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terça-feira, 17 de maio de 2016

Ukiyo-e -"retratos do mundo flutuante"

Ukiyo-e 浮世絵, conhecido também por estampa japonesa, é um estilo de pintura similar a xilogravura desenvolvida no Japão ao longo do período Edo (1603-1867). Foi uma técnica amplamente difundida através de pinturas executadas com o auxílio de blocos de madeira usados para impressão entre os séculos XVIII e XIX (fim do período Edo).
Ukiyo-e é escrito geralmente com os kanjis 浮世絵, que significam "retratos do mundo flutuante", mas no começo de sua utilização (século XVII) também era chamado de 憂き世絵 ("retratos do mundo triste"). Conforme as pinturas passaram a ser feitas cada vez mais para o entretenimento a forma "retratos do mundo flutuante" se tornou dominante.
Essa forma de arte cresceu em popularidade na cultura metropolitana de Edo (antigo nome de Tóquio) durante a segunda metade do século XVII, tendo se originado das obras monocromáticas de Hishikawa Moronobu na década de 1670. No começo só se usava "tinta indiana". Aprimorada em meados do século XVIII, porem acabou sendo adotada por Hozumi Harunobu que desenvolveu a técnica de impressão policrômica (Nishiki-e).
O Ukiyo-e difundiu-se rapidamente devido à facilidade em ser produzido em massa. Suas obras eram adquiridas principalmente pelos comerciantes burgueses, que geralmente não eram ricos o bastante para encomendar uma pintura original. O tema original do Ukiyo-e era a vida urbana, especificamente atividades e cenas da área do entretenimento: belas cortesãs, lutadores de sumô e atores populares retratados quando ocupados em atividades interessantes. Mais tarde as paisagens também se tornaram populares. Assuntos políticos e os indivíduos da alta sociedade só apareciam raramente. O sexo não era um assunto evitado, ao contrário figurava constantemente nas pinturas do estilo. Os artistas e seus editores às vezes eram punidos por criar retratos particularmente explícitos (os chamados shunga).


Com a abertura forçada do Japão para o Ocidente, em 1858, as imagens difundiram-se nas coleções privadas europeias, ganhando prestígio e influenciando a pintura da Europa, particularmente os impressionistas e, por consequência, os pós-impressionistas.
Veja mais alguns Ukiyo-e:








domingo, 14 de abril de 2013

CORÉIA DO SUL E DO NORTE - O que há entre dois países?


Mais de cinqüenta anos já se passaram desde o cessar-fogo entre a Coréia do Norte e a Coréia do Sul. Mas, para quem vive na fronteira entre os dois países, o tempo parece não ter passado. Todos os dias militares armados até os dentes perambulam de um lado para outro. A missão da soldadesca é patrulhar a chamada “zona desmilitarizada”, a disputada terra de ninguém que divide o território coreano no paralelo 38. A vigília ininterrupta tem explicação. Tecnicamente, a guerra da Coréia não terminou: o armistício foi assinado em 27 de julho de 1953. Só que não houve um acordo formal de paz. Até hoje, a faixa que corta a península ao meio é cercada por barreiras de arame farpado. De um lado, mais de um milhão de soldados norte-coreanos protegem seu pedaço. A outra porção conta com 660 mil combatentes sul-coreanos e 37 mil americanos. Todos de prontidão 24 horas por dia. Ironicamente, a “zona desmilitarizada” é a mais militarizada do mundo.

Pela faixa de terra de 4 quilômetros de largura já marcharam tropas do norte e do sul, ambas interessadas em construir uma única Coréia. A diferença é que o norte sonha com uma península comunista. E o sul, com uma democracia capitalista. A luta pela unificação do país começou às 4 horas da manhã do dia 25 de junho de 1950, em um ataque-surpresa do Exército Popular da Coréia do Norte. Uma imensa força invasora de 135 mil homens, com apoio material da União Soviética, atravessou o paralelo 38 em direção à capital sul-coreana. O resultado foi arrasador. Como se não bastasse estar em desvantagem militar – com menos homens e equipamentos –, metade dos soldados sulistas havia deixado seus postos na fronteira para passar o final de semana com a família.
Na manhã daquele mesmo dia, o líder norte-coreano, Kim Il-sung, o mais longevo ditador da história, justificou o ataque em discurso à rádio oficial de Pyongyang. Em mensagem endereçada ao povo da Coréia do Sul, disse que a invasão era uma resposta à “investida injusta” feita pelas forças armadas da República da Coréia. Na verdade, a ofensiva tinha sido motivada por outra razão: o esperado apoio da União Soviética. Há alguns anos, o ditador vinha tentando convencer o aliado comunista a dar o sinal verde para a investida contra a porção sul da península. O jornalista e professor de Relações Internacionais da Universidade John Hopkins, Don Oberdorfer, revela em seu livro The Two Koreas (“As Duas Coréias”, inédito no Brasil) que, em diversas circunstâncias nos anos de 1949 e 1950, Kim implorou a Joseph Stalin e seus diplomatas que autorizassem a invasão. Em uma das ocasiões, disse a uma autoridade soviética: “Ultimamente, não tenho dormido à noite, pensando em como resolver a questão da unificação de todo o país. Se a questão da libertação do povo da porção sul da Coréia e da unificação da nação for prolongada, posso perder a confiança do povo.”

Conquista de Seul
Nas semanas que se seguiram ao ataque, Kim teve motivos de sobra para não pregar o olho. Rapidamente, as forças comunistas rumaram em direção a Seul. “Nossa corporação tinha uma ordem de ocupar a parte leste de Seul e completar sua missão em 48 horas”, conta o general Choe Lin, chefe da 2ª Corporação. Essa era tarefa fácil para os tanques T-34 de fabricação soviética, que nem se abalavam com os tiros de artilharia de 57 mm ou foguetes de 2,36 polegadas, as principais armas contra blindados das forças inimigas. Os carros de combate entraram nos arredores da capital sul-coreana à 1 hora da madrugada de 28 de junho. E às 2h15, Seul caiu. Em pouco tempo, os soldados do norte tomaram controle de quase toda a península, deixando os defensores encurralados em um pequeno canto do sudeste do país, conhecido como o “perímetro de Pusan”.
Foi somente após a queda de Seul que os Estados Unidos perceberam o real perigo do avanço comunista na península coreana. Até então, a Coréia do Sul não era uma prioridade para a política externa americana, que considerava o país uma área auxiliar para a segurança e defesa do Japão. Em 1949, por exemplo, retiraram suas forças de ocupação da metade capitalista, deixando apenas um pequeno número de assessores militares. A medida podia parecer drástica, mas, afinal, a União Soviética também havia retirado suas tropas da península. A diferença foi que os soviéticos tiveram a precaução de fazer isso só depois do estabelecimento de um exército bem equipado e treinado no norte. O ataque de Kim, no entanto, despertou os americanos. Na tarde de 25 de junho, o presidente Harry Truman reuniu-se com seus principais conselheiros. Eles foram unânimes em reconhecer a gravidade da situação e concordaram com o general Omar Bradley, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas. Na opinião do general, a Rússia “ainda não está preparada para a guerra, mas obviamente os russos estão nos testando na Coréia, e a linha deve ser traçada agora”. A Guerra Fria começou a esquentar.

Guerra Fria
O presidente americano determinou o envio de armas para o exército sul-coreano. E também autorizou o general Douglas MacArthur a dar proteção militar para a entrega do material, assim como para a evacuação dos americanos da região. No dia 29 de junho, Truman decidiu também enviar ao país duas divisões de soldados americanos que estavam no Japão. Afinal, a situação estava cada vez mais quente naquelas bandas. O ditador Kim Il-sung havia deixado claro: não aceitaria a resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas, adotada em 25 de junho por 9 a 0, com a abstenção da Iugoslávia, que exigia que a Coréia do Norte retirasse suas tropas o mais rápido possível do solo sul-coreano. “A guerra da Coréia estabeleceu a Guerra Fria e fez com que a península coreana se tornasse o centro da atenção global”, avalia Oberdorfer.
O clima esquentou ainda mais quando o Ocidente decidiu se unir para conter o avanço comunista. Dois dias depois do pronunciamento do líder norte-coreano, as Nações Unidas solicitaram aos países membros ajuda para a Coréia do Sul. No total, além dos Estados Unidos, 15 países enviaram cerca de 300 mil soldados para a região. O contra-ataque teve início em 15 de setembro, quando o general MacArthur desembarcou suas tropas na cidade portuária de Inchon, na porção oeste da península. Era uma manobra arriscada: os soldados precisavam vencer as marés imprevisíveis de um porto rochoso e escalar paredões de quase 6 metros para então enfrentar uma ilha fortificada e uma cidade ocupada por forças norte-coreanas. Mas, contrariando todas as previsões pessimistas, o general americano liderou uma jogada de mestre. Após um bombardeio preparatório, dois batalhões entraram em Inchon, batendo a resistência com poucas baixas. Ao mesmo tempo, os americanos romperam o cerco a Pusan e iniciaram uma investida em direção ao norte. Os comunistas entraram em pânico e bateram em retirada. E o que era imaginável aconteceu: os ocidentais recapturaram Seul.
O general MacArthur poderia ter parado no paralelo 38, já que a Coréia do Sul estava livre. Mas agora os Estados Unidos tinham outros planos: queriam unificar a Coréia sob um único governo pró-ocidente. MacArthur também acreditava que aquele era um momento favorável para um golpe decisivo contra o comunismo. Em 30 de setembro, ele mandou um recado para Kim Il-sung: os comunistas deveriam depor as armas e se render. O supremo comandante do Exército Popular ignorou o ultimato do general americano e, imediatamente, o exército das Nações Unidas atravessou o paralelo 38. Em sua marcha para o norte, deram o troco e tomaram a capital do norte, Pyongyang, em 20 de outubro.

A China entra na briga
A ousadia do Ocidente teve um preço alto: a entrada da China no conflito. Pequim já havia sinalizado que não toleraria a aproximação das tropas lideradas por MacArthur do território chinês. Alguns dias depois que os soldados das Nações Unidas cruzaram o paralelo 38, centenas de milhares de chineses invadiram a península coreana pela Manchúria. “Todo o povo chinês decidiu, voluntariamente, dedicar-se ao dever sagrado de resistir à América, ajudando a Coréia do Norte e defendendo seus lares e suas terras”, declarou o líder chinês Mao Tsé-tung, em novembro. A guerra tomava novos rumos. Sob o comando do célebre líder guerrilheiro Lin Piao, os chineses reconquistaram a capital do norte em 4 de dezembro. A massa de soldados também fez com que as tropas das Nações Unidas batessem em retirada desordenada. E, em 4 de janeiro de 1951, Seul foi novamente capturada pelos comunistas. Abalado, o general MacArthur avisou Washington. “Estamos enfrentando uma guerra completamente nova”, declarou. Para ele, medidas mais duras precisavam ser tomadas.
Por pouco o mundo não assistiu à Terceira Guerra Mundial. “Pesquisas recentes revelam que o presidente Truman esteve muito perto de utilizar bombas atômicas contra cidades norte-coreanas e chinesas em abril de 1951. Mas ainda sabemos muito pouco sobre esse grande segredo”, revela o professor da Universidade de Chicago, Bruce Cumings, especialista em História da Coréia. A eclosão de um conflito total só foi evitada graças à moderação de Stalin durante a refrega, segundo o especialista. “Diria que a cautela de Stalin foi mais importante que qualquer outra coisa para impedir a Terceira Guerra. Cinicamente, ele se distanciou de Kim Il-sung após a ocupação americana da Coréia do Norte e estava feliz em ver os americanos entrarem em guerra com a China”, avalia Cumings. “Stalin não queria que a guerra assumisse proporções globais. Ele sabia que perderia a um preço terrível, já que os Estados Unidos tinham pelo menos 350 bombas atômicas e a União Soviética, cerca de 25”, acrescenta.
Em 1951, os líderes chegaram à conclusão de que a guerra havia ido longe demais. Ambos os lados viram-se diante de um estado de impasse, com a recuperação do exército das Nações Unidas que, em 30 de abril, avançou a linha de frente para os arredores do paralelo 38. Assim como no início do conflito, os inimigos se defrontavam na faixa de terra que divide as duas Coréias. Foi então que o presidente americano anunciou que as Nações Unidas estavam dispostas a assinar um cessar-fogo. Mas, antes de levar a cabo sua estratégia, teve de enfrentar um “adversário” muito próximo: o ambicioso general MacArthur. Ele defendia um ataque direto à China e pronunciou aos quatro ventos sua opinião. Foi a gota d’água. O presidente exonerou MacArthur por insubordinação em abril e as negociações de paz tiveram início em 10 de julho.
As conversações se arrastaram por dois anos, com intermináveis discussões sobre questões como a repatriação de prisioneiros e o posicionamento da linha de armistício. A morte de Stalin, em março de 1953, acelerou o processo. E, em 27 de julho de 1953, o armistício acabou, enfim, assinado, com o estabelecimento da fronteira no paralelo 38 e a criação da Zona Desmilitarizada – mais conhecida pela sigla em inglês DMZ. Com o armistício, a sombra de uma guerra mundial se dissipou. Mas a península coreana estava devastada. Embora os números sejam incertos, estimativas indicam que, em três anos de conflito, as tropas comunistas sofreram baixas de 900 mil chineses e 520 mil norte-coreanos. Do lado inimigo, mais de 130 mil soldados sul-coreanos e 54 mil combatentes americanos morreram durante a guerra. O embate deixou marcas profundas nas duas Coréias. 

Fim do bloco soviético
Com o fim da década de 80 e o fim da União Soviética, a perda do auxílio fornecido pelos soviéticos foi um duro golpe contra a Coreia do Norte. Além disso, quando a China reconheceu a Coreia do Sul em 1992, a Coreia do Norte se sentiu traída e cada vez mais isolada. "Sua economia estava em queda livre desde o colapso do bloco soviético'', afirma o escritor e especialista em Coreia do Norte Paul French. "A economia ia mal, a indústria foi reduzida à metade. Os mercados do bloco do Leste sumiram. A agricultura norte-coreana ruiu, e o país enfrentou fome em meados da década de 90", diz French. O programa nuclear do país, que teve início na década de 60, segundo o ex-embaixador John Everard, se tornou cada vez mais importante. "À medida que o ambiente internacional se voltou contra a Coreia do Norte, seus líderes começaram a encarar o programa nuclear como garantia de sua existência como um Estado independente''.

O trunfo nuclear
O ''Grande Líder'' Kim Il-sung, seguido pelo seu filho, o "Querido Líder" Kim Jong-il e agora seu neto e "Líder Supremo" Kim Jong-un contaram todos com um importante trunfo - a grande moeda de troca nuclear'', afirma French. Mas o programa nuclear da Coreia do Norte se tornou a principal fonte de tensão com o Ocidente, e os Estados Unidos e a Coreia do Norte chegaram à beira de um conflito inúmeras vezes. Um exemplo foi em 1994, durante o governo do presidente americano Bill Clinton, quando Pyongyang seguia violando acordos internacionais sobre inspeções de suas instalações nucleares. Em 2002, as tensões com a Coreia do Norte ressurgiram quando o governo do país expulsou inspetores nucleares em meio a temores de que o país estava desenvolvendo, em segredo, armas nucleares. ''A Guerra da Coreia ainda não terminou por completo. As velhas inimizades permanecem, ao menos aos olhos de Pyongyang'', afirma Paul French. "Seul seguiu adiante e se tornou uma próspera democracia. O Norte se manteve como que numa redoma desde os anos 1950, se colocando em uma narrativa histórica como vítima e apenas agora com uma capacidade nuclear que exige a atenção de todos.''


Fonte: http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/coreia-guerra-inacabada-433995.shtml 
http://www.bbc.co.uk/portuguese/celular/noticias/2013/04/130410_coreia_guerra_permanente_bg.shtml
Imagens: mafarricovermelho.blogspot.com - telecastdehistoria.blogspot.com - www.jlnews.com.br - dinizk9.blogspot.com



ALFREDO VOLPI - Entre cores e bandeiras


Pintor nascido em Lucca, Itália. Veio com a família ao Brasil, fixando-se em São Paulo. Exerceu vários ofícios, inclusive o de decorador de interiores. Em 1914 executa sua primeira obra. Sua pintura caracteriza-se, até 1930, pela aproximação naturalista das formas e cores, resolvidas de maneira impressionista ou expressionista. Em 1925 inicia sua participação em mostras coletivas. Conhece Mário Zanini em 1927, sobre quem exerceu grande influência. Na década seguinte aproxima-se do Grupo Santa Helena. conheceu Ernesto de Fiori, que iria influenciá-lo de maneira decisiva. Desenvolve a partir de então um cromatismo mais vívido, em detrimento da textura, quase translúcida. Participa em 1938 do Salão de Maio e da I Exposição da Família Artística Paulista, ambos em SP. Em 1939, após visita a Itanhaém, inicia série de marinhas. Participa do VII Salão Paulista de Belas-Artes em 1940. Em 1941, do XLVII Salão Nacional de Belas-Artes do Rio de Janeiro, da I Exposição do Osirarte e do I Salão de Arte da Feira Nacional de Indústrias, em São Paulo. 
Faz sua primeira individual em sala alugada, na cidade de São Paulo. Em 1950 volta a Itália na companhia de Osir e Zanini. Seduz-se com a arte dos góticos, principalmente Giotto. Substitui, nesse período, gradativamente o óleo pela têmpera. Inicia, também, uma fase construtivista, que compreende um período estático, com fachadas e casas abstraídas, seguido a uma fase construtivista, que se transforma nos anos 60, em esquemas óticos e vibráteis puramente cromáticos, das bandeirinhas e fitas. Ganha, em 53, o prêmio da II Bienal Internacional de São Paulo, com o qual adquire fama. 
Os geométricos paulistas o apontam como seu precursor. Participa da XXVII Bienal de Veneza. Em 1956-57 participa da I Exposição Nacional de Arte Concreta. Em 1957 tem sua primeira retrospectiva, no MAM - Rio. Em 1975, no MAM - SP e em 1976 no MAC - Campinas. Em 1980, a galeria A Ponte, em São Paulo, faz a exposição retrospectiva Volpi/As Pequenas Grandes Obras/ Três Décadas de Pintura. Em 1984 participa da mostra Tradição e Ruptura, Síntese de Arte e Cultura Brasileiras, da Fundação Bienal. Em seu aniversário de 90 anos, o MAM-SP faz a exposição Volpi 90 Anos. Morre em 1988, em São Paulo. Em 1993 a Pinacoteca do Estado de São Paulo expõe Volpi - projetos e estudos em retrospectiva, Décadas de 40-70. Em Bienais, participou da I, II (Prêmio dePintura Nacional), III, IV (Sala Especial) e XV. Participa da mostra Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal.

Fonte: Aguilar, Nelson (org.).Catálogo Bienal Brasil Século XX. SP, Fundação Bienal, 1994.
http://www.artbr.com.br/casa/biografias/volpi/
Imagens: www.pinturabrasileira.com

segunda-feira, 1 de abril de 2013

"O CASO ROSWELL" Um mistério ou um golpe de mestre?


Fato ou não, a pequena cidade de Roswell no Novo México (EUA), foi palco da maior acontecimento sobrenatural, no ano de 1947, um balão meteorológico caiu nas imediações do município.  Até ai, um acidente comum. Porém,  isso fez mobilizar diversas tropas do exército no lugar da queda. Suspeito? Em outro momento, levantou a suspeita de que podia ser um satélite de espionagem do projeto Mogul que tenha caído. Motivo de grande agitação militar.
Mas não foi! Porque antes, alguns habitantes da cidade foram testemunha da queda do objeto, e tiveram a total certeza que: "_Aquilo era um disco voador!"
Veio assim, milhares de especulações, teorias conspiratórias, provas sem nexos e de quebra, um filminho de quinta categoria mostrando uma autopsia de um alienígena...
Afinal, O que realmente caiu naquela cidade?

Teoria ou não... Alguém deveria ter feito o teste
do bafômetro!
Em 5 de julho de 1947, perto de Roswell, no estado americano do Novo México, um capataz chamado William Brazel viu no campo do Rancho Foster, onde trabalhava, destroços de algo que ele não conseguiu identificar. Recordou-se que no dia anterior, feriado da independência americana, ouvira um estrondo diferente de fogos de artifício e trovoadas. Então, lembrou-se do noticiário dos últimos dias: o piloto Kenneth Arnold falava em misteriosos objetos voadores que avistara no noroeste dos Estados Unidos. Aconselhado por vizinhos e pelo xerife, Brazel relatou o episódio à base aérea de Roswell. Começava assim o que se tornaria o incidente mais famoso e controverso da ufologia, ainda hoje recheio de reportagens, livros, documentários, filmes e seriados de TV.
Naquela ocasião, o major Jessie Marcel, oficial da inteligência do 509o Grupo de Bombardeiros, foi ao rancho para recolher os destroços e preparar seu transporte para a Base de Carswell, em Fort Worth, no Texas. A ordem era não deixar vestígios do acidente e barrar os civis que se aproximassem. A população ainda estava excitada com a história de Arnold, ocorrida no dia 24 de junho. Embora o piloto tivesse descrito os objetos não-identificados como meias-luas que se moviam em círculos, a imprensa chamara os óvnis de discos voadores. Assim, o termo entraria de vez no vocabulário americano como sinônimo de espaçonave alienígena.
Para completar a euforia, o Roswell Daily Record de 8 de julho de 1947 dava em manchete: “Força Aérea americana captura disco voador num rancho na região de Roswell”. A notícia surgira de uma nota divulgada pelos militares e redigida pelo tenente Walter Haut. Seus superiores, no entanto, se apressaram em dizer que Haut havia cometido um erro porque não sabia o que estava acontecendo. No mesmo dia, a base de Fort Worth recebia o material para análise. A explicação oficial veio rapidamente: o óvni seria um balão meteorológico com radar de alumínio e madeira. A Força Aérea mandou dar um fim no primeiro texto, chamou a imprensa para fotos e distribuiu um novo texto, mandando as especulações para o espaço. Em poucos dias, o caso sumiu do noticiário.
O que o Sr. acha?
Tem cara de sucata...
Tem jeito de sucata...
E esta escrito: Made in Taiwan???
O destino de Roswell começou a mudar três décadas depois, em 1978, quando Stanton Friedman, um físico nuclear que ganhava a vida dando palestras sobre óvnis, resolveu remexer no passado. Ele ouvira falar de Jesse Marcel e o localizou, mas como o ex-major não se lembrava da data do episódio, deixou a história de lado. Em 1979, o interesse de Friedman voltou depois que a testemunha lhe afirmou que os militares estavam acobertando a visita de um disco voador. Marcel contou que, antes de levar os restos do desastre para seus superiores, passara em casa para dar à família a chance de ver de perto um artefato extraterrestre. Afirmou também que o material levado por ele ao Texas não era o fotografado na sala do general Roger Ramey. Barras de metal resistente e folhas de algo parecido com alumínio teriam sido trocadas por pedaços de um balão meteorológico enquanto ele apontava o local do acidente na sala dos mapas. Pior: tinha sido obrigado a posar segurando os restos do balão. O ex-major disse que os pedaços recolhidos eram parte de um quebra-cabeça que o governo queria esconder. Ele defendia a tese de que se tratava de um disco voador.


No livro "UFO Crash at Roswell", de Kevin Randle e Donald Schmitt, o agente funerário Glenn Dennis conta que, em 7 de julho de 1947, alguém da base aérea ligou em busca de informações sobre caixões, lacres e conservação de corpos. Dennis teria ido ao hospital e uma enfermeira, sua amiga, pediu para ele ir embora. Mais tarde, ela narrou detalhes de uma autópsia de ETs, o que teria resultado na sua transferência para a Inglaterra.
Os lixeiros devem ter faturado alto naquele ano...
Nos anos 80, o tenente Walter Haut (o redator do primeiro comunicado da Força Aérea) virou figurinha carimbada em encontros de caçadores de marcianos com suas “novas provas”. Segundo ele, o coronel William Blanchard ditara cada linha da nota que seria distribuída à imprensa – inclusive o termo disco voador. “Ele me parecia seguro do que estava falando”, disse Haut na ocasião. Em 1990, recordou-se de uma reunião uma semana após o incidente. “Bem, nós demos um tiro no pé com aquela bobagem de balão. Era algum projeto de Alamogordo, e homens deles estiveram na nossa base mais tarde. De qualquer maneira, está feito”, teria dito Blanchard, nas palavras de Haut. No ano seguinte, ele inauguraria o Museu Internacional Ufológico de Roswell, junto com Dennis.
É um boneco? Ou era um ET?
Fica aquela duvida cruel!
Em 1994, a Força Aérea americana divulgou um relatório em que admitia ter escondido algo em 1947. O que teria caído no Rancho Foster foi um balão do ultra-secreto Projeto Mogul, criado em Alamogordo para monitorar o programa soviético de armas nucleares. De tão secreto, estava classificado como A-1, a exemplo do Projeto Manhattan, que montou a primeira bomba atômica. Segundo os militares, os destroços recolhidos à base de Roswell eram do vôo número 4, lançado em 4 de junho de 1947. Outro relatório, divulgado às vésperas de o incidente completar 50 anos, explicaria quem eram os tais aliens. Os desastrados tripulantes do Novo México seriam bonecos de testes levados por balões de pesquisa que caíram fora dos limites das bases. Vestiam roupa de alumínio que protegia sensores das baixas temperaturas em grandes altitudes.
Seja qual for a verdade, o fato é que algo parece ter caído nas proximidades de Roswell naqueles tempos de Guerra Fria. Mas, quase 60 anos depois, não apareceu ainda uma prova definitiva do que ocorreu. Tanto que o Museu Internacional Ufológico de Roswell oferece 1 milhão de dólares a quem levar até lá sobras do que estaria guardado nos porões do governo americano. Cá entre nós, um prêmio tentador até para os mais céticos.



Chase Brandon e a reportagem no
“Roswell Daily Record.” Liquidação
na loja do Bill e também um objeto voador
não identificado caiu!

Chase Brandon, O agente que sabia demais:

O incidente de Roswell é provavelmente o mais mediático dos casos ligados ao mundo dos objetos voadores não identificados (OVNI). A queda de um aparelho vindo do espaço no dia 7 de julho de 1947 fez manchete no “Roswell Daily Record”. A forca aérea dos EUA diria depois que os destroços encontrados eram de um dos balões meteorológicos que perdeu sua trajetória e veio cair na zona rural de Roswell. Mas a explicação não matou como dúvidas da população. Agora, um ex-agente da CIA diz que foi mesmo um disco voador que caiu perto da cidade do novo méxico.
Em declarações ao “The Huffington Post”, Chase Brandon, que passou 35 anos ao serviço da agência de inteligência norte-americana, que garantiu Roswell é mesmo um caso de mundo outro. _Não era o restos de um balão de rastreamento de informações ultra-secretas do Projeto Mogul, . Disse taxativamente Brandon, apontando: _Era o que foi quando foi dito noticiado pela primeira vez. “era uma nave, que claramente, não era deste planeta. Afirmo e não duvido por um segundo sequer que o uso das palavras "restos" e "cadáveres" de que eram exatamente aquilo como algumas pessoas estavam falando”. Frisou, referindo-se aos relatos que deram conta no fato que haviam sido recuperados corpos de seres alienígenas.
Apesar de um longo currículo em operações clandestinas de contra terrorismo, o ex-agente da CIA disse assim ter contato com este caso nos últimos dez anos, quando trabalhou na sede da agência, em Langley e teve acesso a documentos sensíveis.
Explicando ao jornal “The Huffington Post” tudo que aconteceu quando se encontrava em uma averiguação de rotina em uma zona lacrada do edifício, ele se deparou com algumas caixas de arquivo morto. _Estavam lá umas caixas que me chamou muita atenção. Tinha no rótulo a palavra escrita: Roswell._tirei uma caixa, abri uma tampa, verifiquei espantado e pus uma caixa de novo na prateleira e exclamei: Meu Deus! realmente aconteceu!_ Contou sem entrar em pormenores, explicou apenas que no interior da caixa estavam alguns documentos escritos e algumas fotografias. _E tudo isto é o que direi a quem quer que seja sobre o conteúdo da caixa._ Frisou parágrafo depois deixar escapar que o que viu foi “Uma validação” do que acreditava e sabia que muita gente esperava sobre o que  realmente aconteceu em Roswell.


Fonte: 
Revista Super Interessante: "Todos os discos levam a Roswell" por Aline Rochedo http://super.abril.com.br/tecnologia/todos-discos-levam-roswell-445870.shtml 06/05
http://www.tvi24.iol.pt/acredite-se-quiser/roswell-ovni-extraterrestres-tvi24-cia/1360715-4088.html
Imagens:
teoriaalien.blogspot.com
candidblogger.blogspot.com
www.ufocasebook.com
www.segredos.org
www.theunexplainedtruth.com

domingo, 24 de março de 2013

Genghis Khan - Não basta ser bruto... Tem que participar!

Os cavaleiros em seus torneios, em suas melhores roupas, armaduras e emblemas de ascendência, creditava que eles eram os principais guerreiros do mundo, enquanto os guerreiros mongóis pensava o contrário. Cavalos mongóis eram pequenos, mas seus cavaleiros foram levemente vestidos dando a eles maior velocidade e agilidade com as armas. Estes eram homens resistentes que cresceram em cavalos e caça, tornando-os guerreiros melhores do que aqueles que cresceram em sociedades agrícolas e cidades. Sua arma principal era o arco e flecha. E os mongóis de 1200 precoce foram altamente disciplinado, soberbamente coordenada e brilhante de tática.

Os mongóis eram analfabetos, religiosamente xamânica e, talvez, não mais do que 700.000 em número. Sua linguagem é hoje descrito como Altaic, derivado de habitantes na cordilheira Altay, no oeste da Mongólia - uma linguagem não relacionado para o chinês. Eles eram pastores no gramado planícies ao norte do deserto de Gobi e ao sul das florestas siberianas. Antes do ano 1200, tribos mongóis  foram fragmentados, movendo-se em pequenos grupos liderados por um chefe, ou khan, e vivendo em habitações portáteis, chamado pelos mongóis " ger ". Eles suportaram privações freqüentes e áreas esparsas para pastagem dos seus animais. freqüentemente disputavam com a relva, e durante os tempos difíceis que ocasionalmente invadido, interessado em mercadorias, em vez de derramamento de sangue. Eles não coletavam cabeças ou crânios como troféus, e não entalhavam madeira para gravar suas matanças.

A partir do fim da adolescência para a idade 38, em 1200, um mongol chamado Temujin (Temujin) subiu como khan sobre várias famílias. Ele era um bom gerente, coletando as pessoas de talento. Ele era vassalo de Ong Khan, chefe titular de uma confederação melhor organizado do que outros clãs Mongol. Temujin juntou Ong Khan, em uma campanha militar contra os tártaros ao seu leste, e após o sucesso desta campanha Ong Khan declarou Temujin seu filho adotivo e herdeiro. Filho natural Ong Khan, Senggum (Senggüm), estava esperando para suceder seu pai e conspirou para assassinar Temujin. Temujin soube disso, e aqueles leais a Temujin derrotou aqueles leais a Senggum. Temujin foi agora estabelecido como a cabeça do que tinha sido coalizão Ong Khan. E, em 1206, com a idade de 42, Temujin levou o Governador título universal, que se traduz em Genghis Khan , e ele se dirigiu a seus partidários alegres agradecendo-lhes pela sua ajuda e sua lealdade.

Como os povos em outros lugares, os indivíduos de Genghis Khan viu-se no centro do universo, a maior de pessoas e favorecido pelos deuses. Eles justificam o sucesso de Genghis Khan na guerra, afirmando que ele era o mestre de direito não somente sobre os "povos da tenda sentiu" mas o mundo inteiro. Genghis Khan continuou organizando. Ele melhorou sua organização militar, que também foi para servir como uma burocracia móvel político, e ele terminou o que restava de tribos inimigas de idade, deixando como etnicamente homogêneo apenas as tribos que tinham demonstrado lealdade a ele. Ele criou um corpo de leis que ele estava a trabalhar em toda a sua vida.


O sequestro de mulheres causou brigando entre os mongóis, e, como um adolescente, Temujin tinha sofrido desde o sequestro de sua jovem esposa, Borte. Depois de dedicar-se a resgatá-la, ele fez direito o que havia para haver sequestro de mulheres. Ele declarou que todos os filhos legítimos, aquele a quem a mãe. Ele fez a lei que nenhuma mulher seria vendida em casamento. O roubo de animais causou dissensão entre os mongóis, e Genghis Khan fez uma ofensa capital. Um animal perdido era para ser devolvido ao seu proprietário, e tendo propriedade perdida como próprio deveria ser considerado roubo e um crime capital. Genghis Khan regulada caça - uma atividade de inverno - melhorar a disponibilidade de carne para todos. Ele introduziu manutenção de registros, aproveitando seus anos de movimento antes de ter sua língua nativa colocar na escrita. Ele criou selos oficiais. Ele criou um oficial supremo da lei, que era de recolher e preservar todas as decisões judiciais, para supervisionar os julgamentos de todos os acusados ​​de irregularidades e de ter o poder de emitir sentenças de morte. Ele criou ordem em seu reino que fortaleceram e sua capacidade de expansão.

Conquistas no norte da China

 Khan mudou-se para proteger suas fronteiras. Para seu sul ele fez uma aliança com os uigures , que estavam mais perto do que os mongóis foram para a Rota da Seda e à riqueza. Ele se casou com a filha para o Khan uigur, eo Khan uigur trouxe para a festa de casamento de uma caravana carregada com ouro, prata, pérolas, tecidos de brocado, sedas e cetins. Os mongóis só tinha couro de peles, e sentiu - uma humilhação para um mestre de todo o mundo.

Genghis Khan necessário espólio para pagar as tropas garantir sua fronteira norte e subjugar um velho inimigo lá, os Merkits . Ele agiu em seu mandato como o regente de todo o mundo e atacou os governantes de agricultores e pastores, no noroeste da China , o Tangut, que tinham muito em produtos como o Khan uigur. Em guerreiros mongóis foram superados 2-1, e eles tiveram que aprender um novo tipo de guerra contra as cidades fortificadas, incluindo as linhas de fornecimento de corte e rios desvio. Genghis Khan e seu exército foram vitoriosos, e em 1210 Genghis Khan ganhou do reconhecimento Tangut como suserano.

Também em 1210, o dynastry Jin de pessoas Jurchen, que determinou que parte do norte da China, que incluiu Pequim , enviou uma delegação a Genghis Khan exigindo submissão mongol como vassalos. A dinastia Jin controlado o fluxo de bens ao longo da Rota da Seda, e desafiá-los significava a falta de acesso a esses bens. Gengis Khan e os mongóis discutido o assunto e escolheu a guerra. Genghis, de acordo com o estudioso Jack Weatherford, rezou sozinho em uma montanha, curvando-se e afirmando o seu caso com "seus guardiões sobrenaturais", descrevendo as queixas, as torturas e os assassinatos que gerações de seu povo havia sofrido nas mãos do Jurchen. E ele confessou que não tinha procurado a guerra contra o Jurchen e não tinha iniciado a briga. 


Em 1211, Genghis Khan e seu exército atacaram. O Jurchen (Jin) dinastia teve um grande exército e eficaz, mas eles foram duramente pressionado por ambos os mongóis e por uma guerra de fronteira com o Tangut. Eles também foram atacados por chineses do sul do rio Yangzi, o imperador Song do Sul que desejam tirar proveito do conflito Jurchen-Mongol para libertar norte da China. Mas o Jurchen levou os exércitos chineses em retiro. Os mongóis estavam se beneficiando da China ter falhado durante o século anterior para tornar-se um forte poder militar. Eles se beneficiaram muito da decisão Jurchen dynastry (Jin) povo conquistado. Os mongóis usado táticas de dividir e conquistar, usando benevolência para com aqueles que se aliaram a eles e terror e derramamento de sangue contra aqueles que não o fizeram. Eles destruíram o campo, coleta de informações e espólio e dirigir populações na frente deles, obstruindo as estradas e prendendo o Jurchen dentro de suas cidades, onde a dinastia Jurchen (Jin) foi sujeita a revoltas. Os mongóis usado trabalho recrutado em atacar cidades e na operação de suas recém-adquiridas máquinas de cerco chineses.

Contra o Jurchen os mongóis tinham uma vantagem na dieta, que incluiu um monte de carne, leite e iogurte, e poderiam perder um dia ou dois de comer melhor do que soldados Jurchen, que comiam grãos. Genghis Khan e seu exército invadiram Pequim e empurrado para dentro do coração do norte da China. O sucesso militar ajudou a que as pessoas adquiriram a impressão de que Genghis Khan teve o Mandato do Céu e que o combate contra ele estava lutando contra o próprio céu. O imperador mongol Jurchen reconhecida autoridade e concordou em pagar o tributo.

Depois de seis anos de luta contra o Jurchen, Genghis Khan retornou à Mongólia, deixando um de seus melhores generais encarregados de posições mongóis. Retornando com Genghis Khan e sua mongóis eram engenheiros que se tornou uma parte permanente de seu exército, e não havia músicos de cativeiro, tradutores, médicos e escribas, camelos e carregamentos de mercadorias. Entre os bens eram de seda, incluindo seda corda, almofadas, cobertores, roupas, tapetes, tapeçarias, porcelana, chaleiras de ferro, armaduras, perfumes, jóias, vinho, mel, medicamentos, bronze, prata e ouro, e muito mais. E bens provenientes da China agora vêm em um fluxo constante.

Os mongóis estavam felizes de estar de volta da China, a sua terra natal em maior altitude, menos úmido e mais frio. Como comedores de carne e pouco povoada que se sentia superior para as pessoas no norte da China, mas eles gostaram do que a China tinha para oferecer, e em casa não havia mudança. O fluxo contínuo de produtos da China teve de ser administrada e adequadamente distribuídos, e os edifícios tiveram que ser construídos para armazenar as mercadorias. Sucesso na guerra estava mudando os mongóis - como tinha os romanos e os árabes.

Para o Afeganistão e da Pérsia

 Khan queria comércio e mercadorias, incluindo novas armas, para sua nação. Uma caravana mongol de várias centenas de comerciantes se aproximou de um Império recém-formado Khwarezmid na Pérsia e na Ásia Central. O sultão não alegou que espiões estavam na caravana. Genghis Khan enviou emissários. O sultão recebeu por ter o chefe dos emissários de mortos e as barbas dos outros queimados, e mandou os outros enviados de volta para Genghis Khan.

Genghis Khan retaliou, movendo-se com o seu exército para o oeste. No mais frio dos meses, os mongóis cavalgou através do deserto para Transoxiana sem bagagem, desacelerando o ritmo de comerciantes antes de aparecer como guerreiros na frente das pequenas cidades do império do sultão. Sua estratégia era para assustar os moradores da cidade a entregar sem luta, beneficiando suas próprias tropas, cujas vidas ele valorizado. Aqueles medo na rendição foram poupados da violência. Os que resistiram foram abatidos como um exemplo para os outros, que enviou muitos fugindo e espalhando pânico das primeiras cidades a cidade de Bukhara . Pessoas em Bukhara abriram os portões da cidade para os mongóis e se rendeu. Genghis Khan disse que eles, as pessoas comuns, não estavam em falta, que as pessoas de alto escalão entre eles haviam cometido grandes pecados que inspiraram a Deus que envie ele e seu exército como punição. Cidade do sultão capital, Samarkand , rendeu-se. Exército do sultão se rendeu, eo sultão fugiu.

Genghis Khan e seu exército empurrou mais profundamente o que tinha sido o império do sultão - para o Afeganistão e depois para a Pérsia . Diz-se que o califa de Bagdá foi hostil com o sultão e Genghis Khan apoiado, enviando-lhe um regimento de cruzados europeus que haviam sido seus prisioneiros. Genghis Khan, não tendo necessidade de infantaria, os libertou, com aqueles que fazem a Europa espalhando a primeira notícia da conquista mongol.

Genghis Khan tinha 100.000 a 125.000 cavaleiros, com uigures e Turkic aliados, engenheiros e médicos chineses - de um total de 150.000 para 200.000 homens. Para mostrar sua apresentação, aqueles o seu exército se aproximou alimento oferecido, e força de Genghis Khan garantiu-lhes proteção. Algumas cidades se rendeu sem luta. Nas cidades, os mongóis foram forçados a conquistar, Genghis Khan dividiu os civis de profissão. Ele elaborou os poucos que eram alfabetizados e quem poderia falar várias línguas. Aqueles que tinham sido a cidade mais rica e poderosa, ele não perdeu tempo em matar, lembrando que os governantes que ele tinha deixado para trás após a conquista do Tangut e Jurchen havia traído logo após seu exército ter retirado.

Diz-se que o militar Genghis Khan não fez mutilar tortura, ou mutilar. Mas seus inimigos são relatadas como tendo feito isso. Mongóis capturados foram arrastados pelas ruas e mortos para o desporto e para entreter os moradores da cidade. Exibe horríveis de stetching, emasculação, barriga de corte e cortar em pedaços era algo governantes europeus estavam usando para desencorajar potenciais inimigos - como foi logo acontecer com William Wallace por ordem do rei da Inglaterra Edward I. Os mongóis apenas abatidos, e preferindo fazê-lo a partir de uma certa distância.

A cidade de Nishapur se revoltaram contra o domínio mongol. O marido da filha de Genghis Khan foi morto, e, diz-se, ela pediu que todos na cidade ser condenado à morte, e, de acordo com a história, eles eram.

Em Azerbaijão, Armênia e da Europa Oriental

Enquanto Genghis Khan foi consolidando suas conquistas na Pérsia e no Afeganistão, uma força de 40.000 cavaleiros mongóis empurraram através Azerbaijão e Armênia . Eles derrotaram os cruzados georgianas, capturou um genovês comércio de fortaleza na Criméia e passou o inverno ao longo da costa do Mar Negro. Como eles estavam indo de volta para casa se ​​encontraram 80.000 guerreiros liderados pelo príncipe Mstitslav de Kiev. A batalha de Kalka River (1223) começou. Ficar fora do alcance das armas rudimentares de infantaria camponesa, e com arcos melhores do que opor arqueiros, eles devastaram exército permanente do príncipe. Enfrentando cavalaria do príncipe, que falsificou um retiro, chamando a cavalaria blindada para a frente, aproveitando-se da vaidade e excesso de confiança dos aristocratas montados. Mais leve e mais móvel, eles amarrados e cansados ​​os perseguidores e depois atacou, matou e os derrotou.

Em 1225, Gengis Khan voltou para a Mongólia. Ele agora governado tudo entre o Mar Cáspio e Pequim. Ele olhou para a frente para os benefícios mongóis da caravana do comércio e tributo desenho dos povos agrícolas do oeste e leste. Ele criou um eficiente sistema de pônei expressa. Querendo há divisões crescentes da religião, ele declarou a liberdade de religião em todo o seu império. Favorecendo a ordem ea prosperidade fiscal produção, ele proibiu as tropas e autoridades locais para as pessoas de abuso. Em breve novamente, Genghis Khan estava em guerra. Ele acreditava que o Tangut não estavam vivendo-se às suas obrigações de seu império. Em 1227, em torno da idade de 65 enquanto liderava a luta contra o Tangut, Genghis Khan, diz-se, caiu do cavalo e morreu.

Em termos de quilômetros quadrados conquistados, Genghis Khan foi o maior conquistador de todos os tempos - o seu império de quatro vezes maior do que o império de Alexandre, o Grande. A nação mongol acreditavam que ele tinha sido o maior homem de todos os tempos e um homem enviado do céu. Entre os mongóis ele era conhecido como o Santo Guerreiro, e não ao contrário dos judeus, que continuaram a ver a esperança de um rei conquistador (messias) como David, mongóis eram para continuar a acreditar que um dia Genghis Khan subiria novamente e conduzir o seu povo para novas vitórias.

Fonte: www.fsmitha.com/h3/h11mon.htm
pt.wikipedia.org/wiki/Gengis_Khan

Chocolate... Chocolate... Eu só quero chocolate!

Ovo de páscoa nasce em árvore?
Não! Mas espere amadurecer!
O cacaueiro, de nome científico Theobroma cacao, é uma planta nativa de uma região que vai do México, passando pela América Central até a região tropical da América do Sul, que vem sendo cultivada por pelo menos três mil anos na região. Os primeiros registros de seu uso datam do período Olmeca. No entanto, existem evidências que indicam cultivo anterior a esse período. Desde sua domesticação o cacau é usado como bebida e, depois, como ingrediente para alimentos. Durante a civilização maia era cultivado e, a partir de suas sementes era feita uma bebida amarga chamada xocoatl, geralmente temperada com baunilha e pimenta. O xocoatl, acreditava-se, combatia o cansaço além de ser afrodisíado.

Alguns dos vestígios mais antigos de uma plantação de cacau foi datado de 1100 a 1400 a.C., tendo sido encontrado em Puerto Escondido, localidade do Departamento de Cortés, em Honduras. Pelo tipo de recipiente encontrado e pela análise de seu conteúdo, concluiu-se que produzia-se uma bebida alcoólica pela fermentação dos açúcares contidos na polpa que envolve os grãos, bebida essa que continua a ser feita até hoje em partes da América Latina. Resíduos de chocolate encontrados numa peça de cerâmica maia de Río Azul, na Guatemala, sugerem que já era utilizado como bebida por volta do ano 400 d.C. Documentos maias e astecas relatam que o chocolate era usado tanto para fins cerimoniais como no cotidiano, sendo, no entanto, consumido apenas pela elite.

Os nativos sabiam! É
bom demais!!!

Por suas reconhecidas propriedades e sua difusão regional, o cacau ganhou grande importância econômica na Mesoamérica na era pré-colombiana. Os Maias usavam os grãos como moeda. Dez favas valiam um coelho e por 100 favas de primeira qualidade adquiria-se um escravo. Durante o Império asteca (1325 a 1521 dC) sementes de cacau eram uma forma importante de divisas e meio de pagamento de tributos. Um dos principais objetivos da expansão imperial dos Astecas na direção sudeste, durante o século XV, havia sido o de controlar as regiões produtoras de cacau no Istmo de Tehuantepec e no litoral sul da Guatemala. Diz um cronista quinhentista que os armazéns de Montezuma II, em Tenochtitlan, continham mais de 40.000 cargas de amêndoas de cacau, algo estimado em torno de 1.200 toneladas. Grande parte desse tesouro destinava-se a pagar o soldo dos guerreiros e também alimentá-los: Bernal Diaz, o soldado de Cortés e narrador da conquista, informou que somente a guarda do palácio consumia diariamente mais de 2.000 taças da bebida. Seu uso como meio de pagamento continuou até o século XX, pois em algumas partes da América Central, o cacau ainda era usado como dinheiro.

O famoso botânico sueco Lineu, que viveu há cerca de 250 anos, devotou toda a sua vida ao mundo das plantas. Ele introduziu a ordem sistemática de classificar as plantas da terra (as conhecidas naquela época). Em 1729 ele escreveu o primeiro dos seus 180 livros sobre as plantas. No ano seguinte começou suas palestras sobre as maravilhas das plantas e flores, e deu-lhe nomes latinos. Estas denominações permaneceram como nomes científicos para as diversas espécies de árvores e outras plantas.

Quando foi nomear a árvore do cacau que nos dá os grãos com o qual é feito o chocolate, Lineu chamou-a de "Theo-broma" – que em latim significa "Alimento Divino". Parece que Lineu foi inspirado pelas palavras do Tehilim – o Livro dos Salmos – que descrevem o maná com o qual D'us alimentou os Filhos de Israel quando eles vagaram 40 anos no deserto, até chegarem à Terra de Israel.
Depois do jantar...
Vem um licor de chocolate!
"O Todo Poderoso ordenou as nuvens do Alto e abriu os Portões do Céu. Enviou maná para eles comerem… o alimento dos anjos o povo comeu" (Tehilim 78:23-25).
Segundo cientistas, o lar original do cacau ficava nas florestas da região do Amazonas no Brasil, ou na região do Orinoco, na Venezuela. Ambos são rios famosos na América do Sul. Colombo, que descobriu a América, teve a oportunidade, durante sua 4ª viagem à América, de conhecer os grãos de cacau, mas não lhes deu atenção.
O crédito por descobrir o cacaueiro para o mundo europeu cabe a outro viajante espanhol, o conquistador do México – Hernando Cortez. Ele chegou ao México em 1519, supostamente com intenções pacíficas de desenvolver o comércio, e foi recebido com honras pelo Imperador Montezuma dos astecas (os índios locais). O Imperador era grande apreciador de uma bebida especial, que ele bebia em copos de ouro, sempre novos. A cada vez que esvaziava um copo, ele o jogava fora, para mostrar que valorizava mais a bebida que o ouro.
O Imperador ofereceu esta bebida ao visitante espanhol, que mais tarde relatou que tinha um sabor forte, agridoce, que ele apreciou muito.

Hernando Cortez mais tarde aprisionou o Imperador e, gradualmente, conquistou o México para o Rei da Espanha. Quando voltou à Espanha em 1528, Cortez levou grãos de cacau para o Rei, apresentando-o no maravilhoso chocolate líquido.
Cortez, que amava o dinheiro mais que a qualquer outra coisa, ficou muito impressionado pelo fato de os grãos de cacau serem usados como dinheiro pelos astecas. Um escravo podia ser comprado por cem grãos de cacau. Vendo que este "dinheiro" literalmente crescia em árvores, ele decidiu plantar esta árvore de dinheiro em diversas ilhas tropicais que tinha capturado: Trinidad e Haiti na América Central, e a ilha Fernando-Po, na costa da África Ocidental. O cacau foi transplantado dessa ilha para o continente africano – em quatro países (Costa do marfim, Gana, Nigéria e Camarões) que atualmente, são os líderes no comércio mundial do cacau.
A Espanha foi o primeiro país na Europa onde o chocolate quente tornou-se uma bebida favorita – primeiro nos círculos aristocratas, depois de forma geral.
Durante cerca de 100 anos a Espanha teve o monopólio do comércio de grãos de cacau, graças às plantações de Cortez.

DILIÇA!!!
Nesse meio tempo, porém, esta deliciosa bebida tinha começado a ficar conhecida em outros países da Europa Ocidental. Eles começaram a plantar cacaueiros em suas próprias colônias tropicais onde o clima era favorável.
Os ingleses tinham suas plantações nas Índias Ocidentais, após terem capturados algumas dessas ilhas dos espanhóis, como Trinidad, Jamaica, etc.
Em 1700 as "Casas de Chocolate" começaram a competir com as "Casas de Café" em Londres. Uma xícara de chocolate quente não era mais um luxo somente para os ricos. A revolução Industrial e a invenção de diversas máquinas tornaram possível a produção em massa, além de tornar os produtos mais baratos, e o mesmo aconteceu com a indústria do chocolate.
A produção de chocolate foi então levada da Inglaterra para o "Novo Mundo" onde em 1765, foi fundada a primeira fábrica de chocolate em Massachusets, então colônia inglesa, que ainda hoje é chamada de Nova Inglaterra. Desde então, o chocolate quente se tornou uma bebida preferida também na América do Norte.
Os holandeses plantaram cacau nas suas colônias no Extremo Oriente, nas ilhas das Índias Orientais (atual Indonésia). Com o tempo, Amsterdã se tornou o centro de importação de cacau na Europa. Atualmente, cerca de 15% da produção mundial de cacau passa por Amsterdã. A metade é para a sua própria fabricação de chocolate, e o restante vai para os outros países da Europa.

Chega de lenga, lenga! Eu vou
me lambuzar nessa!
Em 1828, um fabricante holandês de chocolate, Conrad van Houtten, descobriu um método de extrair a gordura dos grãos de cacau moídos, e transformá-la em manteiga de cacau. Então ele pressionou o líquido até que pedaços duros de cacau permaneciam inteiros. Isso ele moeu e transformou num pó, que se dissolvia facilmente na água quente, criando uma bebida boa, suave e saborosa, que podia ser tornada mais doce com a adição de açúcar. No entanto, comer chocolate em pedaços só se tornou popular 20 anos depois em 1847, quando uma firma inglesa, Fry and Sons (que mais tarde se associou à famosa Cadbury) começou a produzir chocolate doce em barras para comer (e não apenas chocolate em pó para beber), misturando o cacau moído com manteiga de cacau e açúcar.
Em 1875, um fabricante suíço de chocolate criou uma barra de chocolate ao leite, usando leite fresco. Desde então numerosas fábricas de chocolate em diferentes países desenvolveram diversos tipos de chocolate – doce, meio-doce, amargo, com leite ou sem leite, com ou sem nozes, licor e sem licor, e inumeráveis tipos de chocolates para satisfazer a todos os paladares.
Numerosos chocolates casher também são fabricados – chocolate milchik (ao leite) "Chalav Yisrael" e parve, para que crianças e adultos judeus possam apreciar um pedaço de chocolate de vez em quando, não esquecendo de fazer uma berachá (bênção), agradecendo a Hashem "por cuja palavra tudo veio a existir". E certamente, a bênção – que é "alimento" para a alma – é recitada com a mesma doçura e alegria que a pessoa sente ao apreciar o maravilhoso sabor do chocolate – que afinal, é somente alimento para o corpo.

Fonte: www.chabad.org.br