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domingo, 21 de novembro de 2010

A fuga da Familia Real Portuguesa.

(Atenção! Essa matéria é séria! Como o último episódio do Corra que a policía vem ai!)

(Atenção 2! Se você usar essa matéria como resumo para faculdade, azar o seu!)

A família real portuguesa veio para o Brasil

Napoleão chegou ao poder através do golpe de 18 Brumário (que Brumário?), em 1799, que pôs fim à Revolução Francesa ao dissolver o Diretório. A partir disso, foi concentrado o poder em suas mãos até que, em 1804, proclamou-se imperador da França. As guerras napoleônicas (1805-1815) apresentaram dois importantes aspectos: de um lado, a luta contra as nações absolutistas do continente europeu e, de outro, contra a Inglaterra, por força das disputas econômicas entre essas duas nações burguesas. A França, afim de prejudicar a Inglaterra (tipo: perdeu pleiboi!), põe em prática o Bloqueio Continental. O Bloqueio Continental foi o fechamento, pela França, dos portos da Europa ao comércio inglês.

Portugal e o bloqueio

A economia portuguesa havia muito encontrava-se subordinada à inglesa. Daí à relutância (entre outras palavras - teimosia) de Portugal em aderir incondicionalmente ao bloqueio. Napoleão resolveu o impasse ordenado a invasão do pequeno reino ibérico. Sem chances de resistir ao ataque, a família real transferiu-se para o Brasil em 1808, sob proteção inglesa. Começou então, no Brasil, o processo que iria desembocar, finalmente, na sua emancipação política.
Sem poder responder negativa ou positivamente ao ultramatum (parente do ultraman)1 francês por ocasião do Bloqueio Continental, a situação de Portugal refletia com toda a clareza a impossibilidade de manter o status quo 2. Pressionada por Napoleão, mas incapaz de lhe opor resistência britânica, a Corte portuguesa estava hesitante. Qualquer opção significaria, no mínimo, o desmoronamento do sistema colonial ou do que ele ainda restava. A própria soberania encontrava-se ameaçada, sem que fosse possível vislumbrar uma solução aceitável. Nesse contexto, destacou-se o papel desempenhado por Strangford, que, como representante diplomático inglês, soube impor, sem vacilação, o ponto de vista da Coroa britânica.
Para corte de Lisboa colocou-se a seguinte situação: permanecer em Portugal e sucumbir ao domínio napoleônico ou retirar-se para o Brasil. Esta última foi a solução defendida pela Inglaterra.

A fuga da corte para o Brasil (ou Ai vem a Grande Familia!)

Indeciso, o príncipe regente D. João 3 adiou o quanto pôde a solução, pois qualquer alternativa era danosa à monarquia. Afinal, a iminente invasão francesa tornou inadiável o desfecho. A fuga da Corte para o Rio de Janeiro, decidida na última hora, trouxe, não obstante, duas importantes conseqüências para o Brasil; a ruptura colonial e o seu ingresso na esfera de domínio da Inglaterra. Chegando ao Brasil, D. João estabeleceu a Corte no Rio de Janeiro e em 1808 decretou a abertura dos portos às nações amigas, pondo fim, na prática, ao exclusivo metropolitano que até então restringia drasticamente o comércio do Brasil.As
As principais medidas de D. João VI no Brasil
Com a transferência da Corte, o Brasil praticamente deixou de ser colônia, devido às seguintes medidas adotadas pelo regente: Em 28 de janeiro de 1808, a Carta Régia permitiu a abertura dos portos a todos "os navios estrangeiros das potências que se conservem em paz e harmonia com a minha Real Coroa", conforme o texto da carta, acabando, na prática, com o regime do exclusivismo metropolitano ou pacto colonial; o Alvará de 1º. de abril de 1808 revogou o de 1785, que proibia a instalação de manufaturas no Brasil, (oba! liberou geral!) complementando desse modo a Carta Régia de 1808 que decretava a abertura dos portos; em 16 de dezembro de 1815, o Brasil foi elevado à categoria de Reino Unido a Portugal e Algaves.
No Rio de Janeiro a corte tratou de reorganizar o Estado, com a nomeação dos ministros. Assim, foram sendo recriados todos os órgãos do Estado português: os ministérios do Reino, da Marinha e Ultramar (outro parente do ultraman), da Guerra e Estrangeiros e o Real Erário, que, em 1821, mudou o nome para Ministério da Fazenda (dai surgiu nossos piores pesados de agora!). Também foram recriados os órgãos da administração e da justiça: Conselho de Estado, Desembargo do Paço, Meda da Consciência e Ordens, Conselho Supremo Militar.
Dessa maneira, peça por peça, o Estado português renasceu no Brasil.
Durante o período que D. João permaneceu no Brasil, foram tomadas algumas medidas, que trouxeram progresso para o país. Foram criados, nesse período:
O Banco do Brasil em 12 de outubro de 1808, para servir de instrumento financeiro do Tesouro Real, embora a sua finalidade declarada fosse a de atuar como instituição creditícia dos setores produtivos - comércio, indústria e agricultura;
A Academia de Belas-Artes;
A arsenal da Marinha;
A Casa da Moeda;
A fábrica de pólvora;
(não! ele não fez a fabrica de chocolate! quem fez foi o Willie Wonka!)
Deu-se também a elevação do Brasil à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarve (coisa de português), em 1815.
Com isso as capitanias passaram a se denominar províncias.

Apesar do progresso que houve com a vinda da família real (era bom demais para ser verdade), a administração de D. João VI não melhorou a vida dos colonos. A corte gastava muito, foram criados cargos inúteis para empregar fidalgos ( "filhos daquela!") portugueses, e o governo começou a cobrar impostos (que novidade!). Portugal também reclamava a volta de D. João VI, pois não havia mais motivo para ele ficar no Brasil, já que Napoleão tinha sido derrotado (tipo assim: de que jeito ele perdeu a guerra mesmo?). Posteriormente, com a expulsão dos franceses, passou a viver sob a direta tutela inglesa. Até 1820 Portugal foi governado por Lord Beresford. Em 1821, D. João partiu para Portugal e deixou o Brasil entregue a seu filho, o príncipe D. Pedro. Na hora da partida, ele disse a seu filho: "- Pedro, se o Brasil se separar, antes que seja para ti, que me hás de respeitar, do que para alguns desses aventureiros." (o que será que ele quis dizer?)



Notas:

• A imprensa, até então proibida no Brasil, foi difundida com o funcionamento dos primeiros prelos. Fundou-se a Imprensa Régia, responsável pelas primeiras publicações no Brasil. Sai o primeiro jornal do Brasil, A Gazeta do Rio de Janeiro. Na Bahia foi publicado o jornal A Idade de Ouro no Brasil. Todas essas publicações, que contavam com a proteção das autoridades, eram superficiais e limitavam-se a louvar os poderosos, notificando frivolidades como o casamento de princesas, aniversários de membros destacados da sociedade, etc.
• Porém, começou a ser editado em 1808 o Correio Braziliense, que fugia à regra. Era dirigido por Hipólito José da Costa, um liberal que fazia oposição a D. João. O jornal, evidentemente, não era impresso no Brasil, mas em Londres, onde se encontrava o seu editor e principal redator. Com uma periodicidade quase mensal, o jornal sustentou-se até 1822 com base exclusivamente em sua difusão no Brasil. O periódico expressava o ponto de vista dos grandes proprietários numa linguagem liberal e elitista, tendo como alvo principal o caráter absolutista de D. João.
• A comitiva de D. João era composta de 15.000 pessoas.
• Ao chegar ao Rio de Janeiro, D. João declarou guerra à França e, como vingança pela invasão francesa a Portugal, mandou invadir e ocupar a Guiana Francesa.
• Durante o período em que D. João esteve aqui no Brasil, foi conquistada a Banda Oriental, onde atualmente é a República Oriental do Uruguai.
• A conseqüência mais importante da vinda da família real foi a preparação da Independência, que se daria um pouco mais tarde.
• A esposa de D. João chamava-se D. Carlorta Joaquina.

Outras notas: (A lá Bruto.)

• Não há provas reais que o Rei e alguns de seus servos usaram roupas de mulher para fugir das tropas francesas em Portugal. Mas imaginamos que ficaria uma graça de modelito de Verão!
• Quando a Corte Portuguesa chegou no Brasil, as residências dos moradores do Rio tiveram de ser despejados para que as casa fossem ocupadas pelos nobres, foi ai que surgiu o despejo das favelas.
• Para essas casas, tinham uma inicial na porta: P.R. que significava Principe Regente. para os moradores significava: Ponha-se na Rua, Propriedade Roubada ou Perdeu Rapariga!
• Quando Carlota Joaquina voltou para a Europa, dizem que ela bradou:_ Dessa terra não levo nem o pó!Mas levou uma “doençinha” junto.
• E ainda limpou os calçados ou jogou ao mar. (alguns dizem que ela pisou em cocô de gaivota!)
• Depois de tudo, todos acham que ai que surgiu a piadas sobre português.



Fontes (sérias): http://www.redescobrindoobrasil.hpg.ig.com.br/

www.portugaliza.net

Se essa matéria ofendeu alguém, pedimos perdão. Mas que é engraçado... É!!!