Com a morte de Cláudio, Nero tornou-se o imperador romano (em 13 de outubro do ano de 54), e passou a chamar-se Tibério Nero Claudio Domiciano César. Para evitar futuras disputas, no ano seguinte, Sêneca providenciou a morte de Britânico, filho legítimo de Cláudio, portanto seu verdadeiro sucessor.
Os primeiros cinco anos de Nero como imperador, lhe renderam a fama de bom administrador, obra de Sêneca e Sexto Afrânio Burro (prefeito de Roma), que no papel de conselheiros, influenciavam as decisões de Nero enquanto atendiam a todos os seus desejos. Porém, a autoridade que sua mãe tentava lhe impor tornou-se incomoda, e no ano de 59, Nero mandou matar Agripina, sua mãe.
Dando sinais de desequilíbrio, Nero passou a agir com tirania. Divorciou-se de Otávia, em seguida assassinada, e casou-se com Pompéia. No ano de 64, grande parte da cidade de Roma foi devastada por um incêndio. Nero foi acusado de ter ateado fogo a cidade, embora não existam provas, segundo historiadores, de que isso seja verdade. Acreditando que o incêndio tenha sido causado pelos cristãos, odiados naquela época, Nero ordenou que fossem perseguidos e jogados para as feras no Coliseu.
Um ano depois, Nero assassinou, com um chute no ventre, sua esposa Pompéia, que estava grávida. Esse e outros desmandos, inclusive de ordem financeira, tornaram crescente a oposição a Nero. Como garantia, o já paranóico Nero passou a doar grandes quantidades de trigo aos pobres, de quem ganhou a simpatia.
Casou-se novamente no ano de 66, com Messalina, e em seguida partiu para a Grécia, então sob os domínios do império Romano, em uma viagem exuberante que durou 2 anos. Antes de retornar a Roma, libertou a Grécia do domínio romano, tornando-a independente.
De volta a Roma, o cenário encontrado por Nero era de rebeliões espalhadas por todo o seu império. A guarda pretoriana, responsável pela proteção de Nero e sua família, logo o abandonou, o que o levou a fugir para uma propriedade no campo.
Em 6 de junho do ano de 68, aos 37 anos, Nero suicidou-se, para a tristeza dos gregos e dos pobres, por quem era apreciado. Ele foi o último imperador da dinastia Julio-Claudiana.
(Ele devia ser o personagem do mês mas fica para próxima, se ele não botar fogo no blog primeiro)
Jimi Hendrix botava fogo na guitarra, já Nero botou fogo em Roma... This is Rock &Roll! |