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segunda-feira, 7 de março de 2011

Dumont x Wright: Afinal quêm é ou são os pais da aviação???

A maior das icognitas persiste até nos dias de hoje: "Quem foi os verdadeiros pais da aviação?"
O titulo ficou entre os americanos: "Os irmãos Wright" e o brasileiro: "Alberto Santos Dumont" Mas esse titulo percorre ainda uma disputa acirrada. Em data os americanos superam (3 anos), mas em distância o brasileiro bate totalmente (60 metros contra 39 dos americanos). O reconhecimento ficou dividido regionalmente: Nos EUA e alguns paises é os americanos, no Brasil e na Europa (principalmente França) é o brasileiro. Em suma essa disputa nunca vai parar. Veja abaixo três textos que mostram que essa briga é boa e vai dar muito o que falar.


(1º Round!) Irmãos Wright: eles foram os primeiros?

Os Wright Brothers
Sim, foram os irmãos Wright os primeiros a voar. O desafio era fazer um vôo prolongado, motorizado, com controle de direção, em uma máquina mais pesada do que o ar, e isso eles conseguiram em 17 de dezembro de 1903, em Kitty Hawk, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, em um avião batizado como Flyer (Voador). Quando Santos Dumont pôs no ar o seu 14 Bis, em 23 de outubro de 1906, e percorreu 60 metros, os irmãos Wilbur e Orville Wright já haviam feito vôos controlados de 39 quilômetros. O feito dos irmãos americanos não teve o reconhecimento público imediato porque não foi presenciado por muitas testemunhas, apenas por alguns salva-vidas e um agente dos Correios. “Hoje em dia, eles só são contestados de forma séria no Brasil”, diz o jornalista Salvador Nogueira, autor de Conexão Wright-Santos Dumont: A Verdadeira História da Invenção do Avião. Evidências indiscutíveis, como fotografias dos vôos, correspondências trocadas pelos irmãos e anotações técnicas detalhadas, consagraram-nos no mundo como os primeiros a voar. Com um porém: o avião dos irmãos Wright não decolava por meios próprios. Como não tinha rodas, nos primeiros testes, em 1903, era preciso usar um trilho para ganhar velocidade e contar com a ajuda do vento contrário para se erguer no ar. Mais tarde, em 1904, os irmãos acoplaram ao trilho uma catapulta, o que encurtou a extensão do trajeto a ser percorrido e diminuiu a dependência do vento. Apostavam que as rodas eram um peso desnecessário e que usar um trilho era mais prático do que encontrar um longo campo plano para decolar.

Bicicleta inspiradora
O "Flyer" ou melhor, a bicicleta com
asas
O primeiro a pensar em construir um avião, na década de 1890, foi Wilbur. Na época, ele e Orville possuíam uma loja de bicicletas. Wilbur passava horas observando o vôo de falcões, até que percebeu que, para ter total controle da inclinação, a ave elevava uma das asas e abaixava a outra. Os irmãos chegaram à conclusão de que o maior desafio seria controlar o avião no ar com a mesma presteza. Foi em 1899, ao atender uma cliente da loja de bicicletas, que Wilbur, ao torcer uma caixa de tubo, percebeu como conseguiria o controle lateral em planadores. Ele tinha acabado de inventar o sistema de torção de asa, que, junto com os lemes, garantiria o controle dos vôos. Os primeiros testes foram realizados em 1900, com planadores. Os irmãos escolheram a pequena cidade de Kitty Hawk, na Carolina do Norte, por causa dos ventos constantes e do solo arenoso, que tornava o pouso mais suave. Conseguiram chegar a um modelo que voava por pouco tempo, mas tinha bom controle de direção. O piloto ficava deitado no centro, com um leme horizontal à frente para controlar a ascensão no ar e um mecanismo que provocava a torção de asas. Em 1903, depois de mais de 700 vôos planados, os irmãos testaram um aparelho com um motor de 12 cavalos construído por eles próprios. E voaram. O primeiro vôo com sucesso foi pilotado por Orville. Durou 12 segundos e percorreu 36 metros. No mesmo dia, os dois fizeram, em revezamento, outros três vôos bem-sucedidos. O mais longo deles, com Wilbur no comando, durou 59 segundos e percorreu 260 metros. Até 1905, eles fizeram diversos aperfeiçoamentos no Flyer, até alcançarem um avião prático, com controle e sustentação. Tudo em sigilo, porque os irmãos pensavam em garantir a patente, o que ocorreu em 1906. Apenas em agosto de 1908, eles realizaram a primeira exibição pública na Europa. Estavam em Paris e assombraram a platéia com o completo controle do Flyer, que fez curvas de 90º dando duas voltas sobre uma pista de corrida e pousou no mesmo ponto em que subiu. No final de 1909, os dois fundaram a Wright Company e começaram a comercializar seus aparelhos. Em 2003, no centenário do feito dos irmãos Wright, um consórcio de empresas e instituições nos EUA tentou reproduzir o primeiro vôo do Flyer, com uma réplica exata do avião. Sequer conseguiram sair do solo. A réplica era fiel, mas faltaram os ventos fortes que ajudaram os Wright a decolar em 1903. ::
Texto por: Patrícia Pereira


(2º Round)  Irmãos Wright foram os primeiros, mas Santos-Dumont fez mais pela aviação!

Cronologia
O Sr. Santos Dumont
(Qualé? Eu sou o pai da matéria! Não?)
Mas, afinal, quem é o pai dessa criança? O físico Henrique Lins de Barros dá um suspiro ao telefone quando ouve a pergunta. Para o pesquisador do CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas), talvez o maior especialista vivo em Santos-Dumont, já passou da hora de pôr um ponto final a uma controvérsia tão antiga quanto inútil. A criança no caso o avião não tem um "pai". Tem vários. "É muito complicado, num desenvolvimento tecnológico, dizer quem foi o pai da criança. Quem inventou o navio? Qualquer um. Um produto tecnológico são várias descobertas que vão culminar num determinado momento", diz. O "momento" do avião é complicado de determinar. No dia 23 de outubro de 1906, Alberto Santos-Dumont, mineiro de nascimento, parisiense de adoção, decolou com um aparelho mais pesado que o ar. Seu 14-Bis, uma geringonça de 290 quilos e com um motor de 50 cavalos, subiu a uma altura de quase três metros no Campo de Bagatelle, em Paris, e voou 60 metros. Foi o primeiro vôo feito em público e num aparelho que saiu do chão e pousou por meios próprios ("pousou" em termos; na verdade, o 14-Bis desceu bruscamente e quebrou as rodas). O feito lhe valeu um prêmio de 3.000 francos, instituído por Ernest Archdeacon para quem voasse mais de 25 metros.
Voa canarinho... Voa...
É o 14 - Bis em ação!
Longe dali, numa praia de Kitty Hawk, no Estado americano da Carolina do Norte, o primeiro vôo motorizado de um aparelho mais pesado que o ar era feito por dois mecânicos de bicicleta só que três anos antes. Em 17 de dezembro de 1903, Orville e Wilbur Wright haviam voado 260 metros com seu Flyer, uma aeronave improvável de 300 quilos e com um motor de 12 cavalos, que decolara de uma colina. O feito, sem testemunhas, foi comunicado por telegrama. Ciosos de seu invento, que pretendiam patentear, os irmãos Wright cortaram todos os contatos com o mundo exterior --mantidos até 1902. De 1905 a 1908, quando se estabeleceu a Federação Aeronáutica Internacional, pararam de voar. Sua primazia só seria comprovada inquestionavelmente em 1908, quando voaram (ainda sem decolar por meios próprios) espantosos 124 quilômetros na França. "Até Santos-Dumont reconheceu que não seria possível em 1908 que os Wright não tivessem uma experiência grande de vôo anteriormente, porque, quando os europeus estão voando 10 quilômetros e ficando 15 minutos no ar, o avião dos Wright fica mais de duas horas no ar. Então eles já faziam isso antes, como estavam falando", diz Lins de Barros. Os americanos não inventaram o avião, mas foram os primeiros a voar. O Flyer tinha problemas, é verdade: pesado, instável e com asas inclinadas para baixo, precisou de ventos fortes para fazer seu vôo, descendente, do alto de uma colina. Era um beco sem saída evolutivo que jamais poderia sair do chão sozinho. E, claro, tem a história da catapulta. O vôo dos Wright não valeu porque o Flyer foi atirado de uma catapulta. Portanto, Santos-Dumont teve mesmo a primazia. Certo?
Errado. "O Flyer não foi catapultado. Isso faz parte dessa história mal contada, mal formulada no Brasil", afirma o pesquisador do CBPF, que acaba de lançar o livro "O Desafio de Voar" (Metalivros), sobre a conquista do ar e os brasileiros que participaram dela. A catapulta seria adotada pelos Wright só depois de 1903.

Irradiação:

O título de "inventor do avião" poderia ser dividido entre muita gente. Como o alemão Otto Lilienthal, morto em 1896 num vôo de planador. Como Gabriel Voisin e Louis Blériot --o primeiro a voar sobre o canal da Mancha, em 1909. Os próprios Wright e Santos-Dumont já eram celebridades no meio aeronáutico no começo do século passado: os americanos criaram a configuração "canard" (ganso) para seus planadores, com o leme na frente, usada no próprio 14-Bis. E o brasileiro ficara famoso ao criar o primeiro balão dirigível, o nº 6, em 1901. Tanto que foi a Santos-Dumont que a imprensa local de Ohio (terra natal dos irmãos) comparou os irmãos ao noticiar o feito de 1903. Se os Wright voaram antes, foi ao brasileiro que a irradiação original da aeronáutica se deveu --portanto, se a alcunha de "pai do avião" é exagero, a de "pai da aviação" é justíssima. "Ele resolve uma das questões essenciais do vôo, que é tirar o avião do chão. Conseguiu transportar as forças que ele conhece e que atuam quando o avião está pousado e fazer a transição entre a situação do avião pousado e do avião voando, onde as novas forças têm que atuar e ele não conhece direito onde elas atuam", afirma Lins de Barros. "Essa contribuição do Santos-Dumont é fundamental por duas razões: primeiro porque ele dá a chave da decolagem. Segundo porque ele executa isso publicamente, reconhecido por uma comissão internacional. Por isso, em um ano, entre 1906 e 1907, todos os inventores importantes estão voando." A prova disso é que o primeiro avião a ser produzido em série na história, que inspirou o desenho de vários outros, foi uma invenção de Dumont: o Demoiselle, de 1907. Esse precursor do ultraleve teve seu projeto distribuído gratuitamente pelo brasileiro. Cerca de 300 foram produzidos pela fábrica Clément Bayard. Nos EUA aconteceu exatamente o contrário. Orville e Wilbur Wright eram capitalistas que fizeram questão de patentear o aeroplano. "Eles poderiam patentear o motor, o sistema de esquis. Tentaram patentear o avião, o vôo." Não conseguiram. Com isso, atrasaram o desenvolvimento tecnológico nos EUA até 1911, ao tentar impedir outros americanos, como Glenn Curtiss, de desenvolver aeronaves. "A Scientific American chegou a perguntar se eram "flyers" (voadores) ou "liars" (mentirosos)", diz Lins de Barros.
Texto por: Claudio Angelo - Editor de Ciência da Folha de S.Paulo

(3º round) Uma falsa polêmica???

Em 2003, com grande pompa, os EUA estarão comemorando o “The Centennial of Flight”, que festeja o alardeado vôo dos irmãos Wright. É inevitável então que se fale da polêmica de quem voou primeiro, Wilbur e Orville ou o nosso Alberto Santos-Dumont. Mas há mesmo o que discutir sobre isso? Acompanhe a primeira de uma série de matérias que faremos enquadrando várias faces deste assunto... Quem olhar o nosso Calendário Voador desta edição, verá as datas de várias comemorações norte-americanas do "The Centennial of Flight", que serão acompa-nhadas por algumas em países de língua inglesa, como a Austrália e o próprio Reino Unido. Nós, de ASAS, tratamos destas festividades por seu nome em inglês, perceba-se, porque simplesmente ele perde todo o sentido em português – o Centenário do Vôo, como se deve saber por aqui será em 2006. Então, do que se fala nestas festividades em 2003 ?
Do suposto vôo do Flyer, máquina voadora dos irmãos Wilbur e Orville Wright, em Kill Hills Beach, em 17 de dezembro de 1903. Bem, para começar a análise deste vôo pioneiro, vamos dar inicialmente a palavra ao próprio Alberto Santos=Dumont, que trata do assunto de modo brilhante e perspicaz em "O que eu vi, o que nós veremos": "No ano seguinte (1907), o aeroplano Farman fez vôos que se tornaram célebres; foi esse inventor-aviador que primeiro conseguiu um vôo de ida e volta. Depois dele veio Blériot, e só dois anos mais tarde é que os irmãos Wright fazem os seus vôos É verdade que eles dizem ter feito outros, porém às escondidas. Eu não quero tirar em nada o mérito dos irmãos Wright, por quem tenho a maior admiração; mas é inegável que, só depois de nós, se apresentaram eles com um aparelho superior aos nossos, dizendo que era cópia de um que tinham construído antes dos nossos. Logo depois dos irmãos Wright, aparece Levavassor com o aparelho Antoinette, superior a tudo quanto, então, existia; Levavassor havia já 20 anos que trabalhava em resolver o problema do vôo; pode-se, pois, dizer que o seu aparelho era cópia de outro construído muitos anos antes. Mas não o fez.
O que diriam Thomas A. Edison, Graham Bell ou Guillermo Marconi se, depois que apresentaram em público a lâmpada elétrica, o telefone e o telégrafo sem fios, um outro inventor se apresen-tasse com uma melhor lâmpada elétrica, telefone ou telégrafo sem fios, dizendo que os tinha construído antes deles !?
A quem a humanidade deve a navegação aérea pelo mais pesado que o ar ? As experiêcias dos irmãos Wright feitas às escondidas (eles são os próprios a dizer que fizeram todo o possível para que não transpirasse nada dos resultados de suas experiências) e que estavam tão ignoradas no mundo, que vemos todos qualificarem os meus 250 metros de ‘minuto memorável na história da aviação', ou é aos Farman, Blériot e a mim, que fizemos todas as nossas demonstrações diante de comissões científicas e em plena luz do sol ?"
As palavras de Santos=Dumont colocadas, vamos agora analisar uma série de pontos sobre a "primazia" dos irmãos Wright, que certamente formam juntos um quadro muito interessante... Depois da morte do pioneiro alemão Otto Lilienthal, Chanute e Langley levaram aos EUA as experiências deste com planadores e passaram a desenvolvê-Ias ainda mais. Só então Wilbur e Orville Wright iniciaram seus experimentos com planadores, em võos não-motorizados, em Kitty Hawk.
Mais tarde, eles moveriam o local de suas experiências para Dayton, no Ohio.
Otto Lilienthal - Esse também
voou e não ganhou nada
por isso! Coitado!
As experiências dos irmãos Wright em Kitty Hawk ou Dayton, não despertaram a curiosidade da vizinhança em nenhuma das ocasiões. Similarmente, eles não causaram qualquer comoção em qualquer viajante ou transeunte, o que deve ser destacado, pois próximo existiam estradas de tráfego bastante intenso (para a época). De fato, dessas experiências não se tem nenhuma testemunha fidedigna. Inclusive, em certa ocasião, os Wright convidaram repórteres de jornais locais para assistirem aos seus experimentos. Octave Chanute estava entre eles e, como testemunha ocular, deixou claro que não houve nenhuma decolagem.
É fato que na ausência de testemunhas reais dos alegados vôos, os defensores da primazia do vôo dos Wright usam como prova um suposto diário, em que os próprios irmãos, de seu punho, teriam relatado as suas realizações...
Já em 1904, os irmãos Wright requisitaram direitos de patente junto ao governo britânico para um “planador sem motor" (engineless glider), que eles haviam inventado. Tal pedido soa fantástico, pois aparentemente, um ano antes (1903), eles haviam tido sucesso em inventar uma aeronave dotada de motor...
Mais tarde ainda, em 1905, os irmãos enviaram uma carta ao Ministério da Guerra norte-americano, em que propunham a construção de uma máquina voadora. Nenhum projeto ou especificação acompanhava tal proposta, e as autoridades governamentais dos EUA responderam que, antes de analisarem as sugestões e a proposta, seria interessante a realização de uma demonstração que mostrasse a viabilidade do preendimento nas palavras usadas no documento oficial, "o aparelho deverá ter chegado ao estágio de operação prática".
E num documento oficial, relativo à mesma proposta, coloca-se o assunto do seguinte modo: "recomendamos que os senhores Wright sejam informados que o escritório (do Ministério da Guerra) não irá formular nenhum requerimento acerca da performance de uma máquina voadora ou tomar qualquer outra ação até que uma máquina seja construída que possa ser mostrada em operacão real, sendo capaz de fazer um vôo horizontal e de carregar um operador". Diante de tal posicionamento. os Wright abandonaram o assunto. Por quê ? Uma vez que tendo voado em 1903, eles facilmente poderiam realizar a demonstração pedida pelas autoridades.. Ou não poderiam ?!? Naquele mesmo ano de 1905, numa carta ao capitão francês Ferber, um grande entusiasta dos planadores, os Wright comentariam sua decisão de interromper seus experimentos, de modo a poderem manter em segurança o segredo de sua invenção (!?) De fato, aparentemente, não realizaram mais experiências por cerca de três anos. Mas isto não impediria que, em 1906 sugerissem ao governo francês que este comprasse a máquina voadora que vinham mantendo em grande segredo, embora tal proposta não viesse acompanhada de nenhuma oferta de uma demonstração da praticabilidade da mesma. Como acontecera com o governo norte-americano, o francês também não se interessou, e então os Wright se voltaram para grupos de empresários, tentando impressioná-los sobre seu artefato secreto. Mais uma vez, nenhum resultado tiveram, pois também os empresários, obviamente, exigiram provas de que a máquina podia fazer o que os Wright dela falavam. Na opinião, isenta e digna de crédito, do cap. Ferber (que aliás foi agente dos Wright em várias negociações), os irmãos "tornaram-se apreensivos, desde que ninguém parecia interessado em seu invento,(Enquanto isso) Santos=Dumont, Delagrange e então Farman começavam a causar sensações (com suas respectivas invenções).

Enquanto o pessoal brigava entre a
paternidade da aviação, Dumont apresentava
mais uma de suas invenções: o carrinho sem
roda! (É logico que não deu certo mesmo)
Em 1907. enfim, os irmâos Wright decidiram ir à Europa, de modo que pudessem pessoalmente estabelecer negociações para a venda de seu invento. Entretanto, eles ainda se recusavam a realizar uma demonstração-prova definitiva e pública do mesmo. Nessa época, não só Alberto Santos Dumont, mas também Voisin, Blériot, Farman e Delagrange estavam todos já voando máquinas “mais pesadas que o ar. Somente em 1908, os Wright finalmente realizaram, na Europa, a primeira demonstração com a máquina que haviam criado. "Foi então verificado que o aparelho não conseguia decolar por seus próprios meios, totalmente independente de auxílios externos. Ao contrário, ele era lançado ao ar através de uma catapulta instalada numa rampa. Dotada de esquis, não de rodas, a máquina dos norte-americanos, o Flyer, era incapaz de alçar-se aos céus sozinha, sem que houvesse o emprego da catapulta. Somente em 1910 foram adaptadas rodas ao Flyer" (Esse trecho já foi observado no 2º texto)
O resto fica por conta das suas reflexões, leitor.

Revista ASAS - Ano II - Número 11 - Fev/Mar-2003 Autor não notificado



Fonte:
http://www.historia.abril.com.br/
http://www1.folha.uol.com.br/
http://www.cabangu.com.br/