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sábado, 15 de outubro de 2011

Richard Nixon: O presidente que entrou numa fria!

Perai! Vocês tem certeza que entrei numa fria?
 Apesar de suas realizações na política externa, Richard Nixon é considerado por muitos historiadores como o pior presidente da história dos EUA. O motivo é sua participação na espionagem do escritório do Partido Democrata em Washington, orquestrada por republicanos, no célebre escândalo Watergate.
Nixon nasceu na Califórnia, em 1913. Teve um histórico brilhante no Whittier College e na Faculdade de Direito da Universidade Duke antes de iniciar a prática da advocacia.
Na Segunda Guerra Mundial ele serviu como capitão-de-corveta da Marinha no Pacífico. Após deixar o serviço, ele foi eleito para o Congresso pelo seu distrito na Califórnia. Em 1950, ele conquistou uma cadeira no Senado. Dois anos depois, o general Eisenhower selecionou Nixon, então com 39 anos, para ser seu companheiro de chapa. Indicado para disputar a presidência por aclamação em 1960, ele foi derrotado por John F. Kennedy. Em 1968 ele venceu a eleição.
Durante sua presidência, Richard Milhous Nixon teve sucesso em colocar um fim na guerra americana no Vietnã e na melhora das relações com a União Soviética e com a China. Também promoveu uma nova divisão da receita gerada pelos tributos, o fim do recrutamento militar, novas leis anticrime e um amplo programa ambiental. Um dos eventos mais marcantes de seu primeiro mandato ocorreu em 1969, quando astronautas americanos realizaram o primeiro pouso na Lua. Durante as visitas de 1972 a Pequim e Moscou, Nixon reduziu as tensões com a China e com a União Soviética. Seus encontros com o líder russo Leonid Brejnev produziram um tratado para limitação de armas nucleares estratégicas.
Nixon, esquentando a cadeira para ser
eleito o bruto do próximo mês...
(Tá se achando!)

Em 1973, ele anunciou um acordo com o Vietnã do Norte para encerrar o a participação americana na Guerra do Vietnã. Seu secretário de Estado, Henry Kissinger, negociou acordos de separação de forças entre Israel e seus oponentes, Egito e Síria, em 1974. Nixon venceu as eleições presidenciais de 1972. Mas em questão de poucos meses seu governo se viu envolvido no escândalo "Watergate", resultante de uma invasão aos escritórios do Comitê Nacional Democrata rastreada até membros do comitê para reeleição do presidente. Nixon negou qualquer envolvimento pessoal, mas os tribunais o forçaram a entregar as gravações que identificavam que ele tinha, ao contrário do que disse, tentado desviar a investigação.
Outro escândalo, desta vez envolvendo seu vice, Spiro T. Agnew, também contribuiu para afetar a já combalida credibilidade do governo. Agnew renunciou em 1973. Nixon nomeou, e o Congresso aprovou, o líder da minoria republicana na Câmara, Gerald R. Ford, como vice-presidente. Em 8 de agosto de 1974, diante de um pedido de impeachment, Nixon anunciou sua renúncia.
Em seus últimos anos, Nixon elaborou vários livros e artigos. Na época de sua morte em 22 de abril de 1994, ele já tinha escrito vários livros sobre suas experiências na vida pública e na política externa.
 
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