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segunda-feira, 1 de abril de 2013

"O CASO ROSWELL" Um mistério ou um golpe de mestre?


Fato ou não, a pequena cidade de Roswell no Novo México (EUA), foi palco da maior acontecimento sobrenatural, no ano de 1947, um balão meteorológico caiu nas imediações do município.  Até ai, um acidente comum. Porém,  isso fez mobilizar diversas tropas do exército no lugar da queda. Suspeito? Em outro momento, levantou a suspeita de que podia ser um satélite de espionagem do projeto Mogul que tenha caído. Motivo de grande agitação militar.
Mas não foi! Porque antes, alguns habitantes da cidade foram testemunha da queda do objeto, e tiveram a total certeza que: "_Aquilo era um disco voador!"
Veio assim, milhares de especulações, teorias conspiratórias, provas sem nexos e de quebra, um filminho de quinta categoria mostrando uma autopsia de um alienígena...
Afinal, O que realmente caiu naquela cidade?

Teoria ou não... Alguém deveria ter feito o teste
do bafômetro!
Em 5 de julho de 1947, perto de Roswell, no estado americano do Novo México, um capataz chamado William Brazel viu no campo do Rancho Foster, onde trabalhava, destroços de algo que ele não conseguiu identificar. Recordou-se que no dia anterior, feriado da independência americana, ouvira um estrondo diferente de fogos de artifício e trovoadas. Então, lembrou-se do noticiário dos últimos dias: o piloto Kenneth Arnold falava em misteriosos objetos voadores que avistara no noroeste dos Estados Unidos. Aconselhado por vizinhos e pelo xerife, Brazel relatou o episódio à base aérea de Roswell. Começava assim o que se tornaria o incidente mais famoso e controverso da ufologia, ainda hoje recheio de reportagens, livros, documentários, filmes e seriados de TV.
Naquela ocasião, o major Jessie Marcel, oficial da inteligência do 509o Grupo de Bombardeiros, foi ao rancho para recolher os destroços e preparar seu transporte para a Base de Carswell, em Fort Worth, no Texas. A ordem era não deixar vestígios do acidente e barrar os civis que se aproximassem. A população ainda estava excitada com a história de Arnold, ocorrida no dia 24 de junho. Embora o piloto tivesse descrito os objetos não-identificados como meias-luas que se moviam em círculos, a imprensa chamara os óvnis de discos voadores. Assim, o termo entraria de vez no vocabulário americano como sinônimo de espaçonave alienígena.
Para completar a euforia, o Roswell Daily Record de 8 de julho de 1947 dava em manchete: “Força Aérea americana captura disco voador num rancho na região de Roswell”. A notícia surgira de uma nota divulgada pelos militares e redigida pelo tenente Walter Haut. Seus superiores, no entanto, se apressaram em dizer que Haut havia cometido um erro porque não sabia o que estava acontecendo. No mesmo dia, a base de Fort Worth recebia o material para análise. A explicação oficial veio rapidamente: o óvni seria um balão meteorológico com radar de alumínio e madeira. A Força Aérea mandou dar um fim no primeiro texto, chamou a imprensa para fotos e distribuiu um novo texto, mandando as especulações para o espaço. Em poucos dias, o caso sumiu do noticiário.
O que o Sr. acha?
Tem cara de sucata...
Tem jeito de sucata...
E esta escrito: Made in Taiwan???
O destino de Roswell começou a mudar três décadas depois, em 1978, quando Stanton Friedman, um físico nuclear que ganhava a vida dando palestras sobre óvnis, resolveu remexer no passado. Ele ouvira falar de Jesse Marcel e o localizou, mas como o ex-major não se lembrava da data do episódio, deixou a história de lado. Em 1979, o interesse de Friedman voltou depois que a testemunha lhe afirmou que os militares estavam acobertando a visita de um disco voador. Marcel contou que, antes de levar os restos do desastre para seus superiores, passara em casa para dar à família a chance de ver de perto um artefato extraterrestre. Afirmou também que o material levado por ele ao Texas não era o fotografado na sala do general Roger Ramey. Barras de metal resistente e folhas de algo parecido com alumínio teriam sido trocadas por pedaços de um balão meteorológico enquanto ele apontava o local do acidente na sala dos mapas. Pior: tinha sido obrigado a posar segurando os restos do balão. O ex-major disse que os pedaços recolhidos eram parte de um quebra-cabeça que o governo queria esconder. Ele defendia a tese de que se tratava de um disco voador.


No livro "UFO Crash at Roswell", de Kevin Randle e Donald Schmitt, o agente funerário Glenn Dennis conta que, em 7 de julho de 1947, alguém da base aérea ligou em busca de informações sobre caixões, lacres e conservação de corpos. Dennis teria ido ao hospital e uma enfermeira, sua amiga, pediu para ele ir embora. Mais tarde, ela narrou detalhes de uma autópsia de ETs, o que teria resultado na sua transferência para a Inglaterra.
Os lixeiros devem ter faturado alto naquele ano...
Nos anos 80, o tenente Walter Haut (o redator do primeiro comunicado da Força Aérea) virou figurinha carimbada em encontros de caçadores de marcianos com suas “novas provas”. Segundo ele, o coronel William Blanchard ditara cada linha da nota que seria distribuída à imprensa – inclusive o termo disco voador. “Ele me parecia seguro do que estava falando”, disse Haut na ocasião. Em 1990, recordou-se de uma reunião uma semana após o incidente. “Bem, nós demos um tiro no pé com aquela bobagem de balão. Era algum projeto de Alamogordo, e homens deles estiveram na nossa base mais tarde. De qualquer maneira, está feito”, teria dito Blanchard, nas palavras de Haut. No ano seguinte, ele inauguraria o Museu Internacional Ufológico de Roswell, junto com Dennis.
É um boneco? Ou era um ET?
Fica aquela duvida cruel!
Em 1994, a Força Aérea americana divulgou um relatório em que admitia ter escondido algo em 1947. O que teria caído no Rancho Foster foi um balão do ultra-secreto Projeto Mogul, criado em Alamogordo para monitorar o programa soviético de armas nucleares. De tão secreto, estava classificado como A-1, a exemplo do Projeto Manhattan, que montou a primeira bomba atômica. Segundo os militares, os destroços recolhidos à base de Roswell eram do vôo número 4, lançado em 4 de junho de 1947. Outro relatório, divulgado às vésperas de o incidente completar 50 anos, explicaria quem eram os tais aliens. Os desastrados tripulantes do Novo México seriam bonecos de testes levados por balões de pesquisa que caíram fora dos limites das bases. Vestiam roupa de alumínio que protegia sensores das baixas temperaturas em grandes altitudes.
Seja qual for a verdade, o fato é que algo parece ter caído nas proximidades de Roswell naqueles tempos de Guerra Fria. Mas, quase 60 anos depois, não apareceu ainda uma prova definitiva do que ocorreu. Tanto que o Museu Internacional Ufológico de Roswell oferece 1 milhão de dólares a quem levar até lá sobras do que estaria guardado nos porões do governo americano. Cá entre nós, um prêmio tentador até para os mais céticos.



Chase Brandon e a reportagem no
“Roswell Daily Record.” Liquidação
na loja do Bill e também um objeto voador
não identificado caiu!

Chase Brandon, O agente que sabia demais:

O incidente de Roswell é provavelmente o mais mediático dos casos ligados ao mundo dos objetos voadores não identificados (OVNI). A queda de um aparelho vindo do espaço no dia 7 de julho de 1947 fez manchete no “Roswell Daily Record”. A forca aérea dos EUA diria depois que os destroços encontrados eram de um dos balões meteorológicos que perdeu sua trajetória e veio cair na zona rural de Roswell. Mas a explicação não matou como dúvidas da população. Agora, um ex-agente da CIA diz que foi mesmo um disco voador que caiu perto da cidade do novo méxico.
Em declarações ao “The Huffington Post”, Chase Brandon, que passou 35 anos ao serviço da agência de inteligência norte-americana, que garantiu Roswell é mesmo um caso de mundo outro. _Não era o restos de um balão de rastreamento de informações ultra-secretas do Projeto Mogul, . Disse taxativamente Brandon, apontando: _Era o que foi quando foi dito noticiado pela primeira vez. “era uma nave, que claramente, não era deste planeta. Afirmo e não duvido por um segundo sequer que o uso das palavras "restos" e "cadáveres" de que eram exatamente aquilo como algumas pessoas estavam falando”. Frisou, referindo-se aos relatos que deram conta no fato que haviam sido recuperados corpos de seres alienígenas.
Apesar de um longo currículo em operações clandestinas de contra terrorismo, o ex-agente da CIA disse assim ter contato com este caso nos últimos dez anos, quando trabalhou na sede da agência, em Langley e teve acesso a documentos sensíveis.
Explicando ao jornal “The Huffington Post” tudo que aconteceu quando se encontrava em uma averiguação de rotina em uma zona lacrada do edifício, ele se deparou com algumas caixas de arquivo morto. _Estavam lá umas caixas que me chamou muita atenção. Tinha no rótulo a palavra escrita: Roswell._tirei uma caixa, abri uma tampa, verifiquei espantado e pus uma caixa de novo na prateleira e exclamei: Meu Deus! realmente aconteceu!_ Contou sem entrar em pormenores, explicou apenas que no interior da caixa estavam alguns documentos escritos e algumas fotografias. _E tudo isto é o que direi a quem quer que seja sobre o conteúdo da caixa._ Frisou parágrafo depois deixar escapar que o que viu foi “Uma validação” do que acreditava e sabia que muita gente esperava sobre o que  realmente aconteceu em Roswell.


Fonte: 
Revista Super Interessante: "Todos os discos levam a Roswell" por Aline Rochedo http://super.abril.com.br/tecnologia/todos-discos-levam-roswell-445870.shtml 06/05
http://www.tvi24.iol.pt/acredite-se-quiser/roswell-ovni-extraterrestres-tvi24-cia/1360715-4088.html
Imagens:
teoriaalien.blogspot.com
candidblogger.blogspot.com
www.ufocasebook.com
www.segredos.org
www.theunexplainedtruth.com