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quinta-feira, 7 de março de 2013

A História da cidade do Rio de Janeiro

Em 1 de janeiro de 1502 quando a primeira expedição portuguesa comandada por Gaspar de Lemos, veio explorar a costa brasileira, ao entrar na barra da Baía de Guanabara, confundiu-a com a foz de um grande rio, chamando-a de Rio de Janeiro. Este nome, desde então, passou a designar as terras que ficavam em torno daquela baía. Quando em 1534 D.João III, rei de Portugal, dividiu o Brasil em capitanias hereditárias, dois lotes foram doados a Martim Afonso de Sousa. O primeiro, que não foi colonizado, reverteu à Coroa, com o nome de Capitania do Rio de Janeiro. O segundo desenvolveu-se com o nome de São Vicente. Em 1555, invasores franceses, sob o comando de Nicolau Durand de Villegaignon, instalaram-se nas ilhas da Baía de Guanabara com o propósito de fundar a França Antártica. Fizeram aliança com os primitivos habitantes da terra, os índios tamoios, ameaçando seriamente o domínio português no Brasil. Os governadores-gerais do Brasil - Duarte da Costa e Mem de Sá - tentaram expulsar os franceses do Rio de Janeiro e não conseguiram. A conselho dos jesuítas Nóbrega e Anchieta, a rainha-regente D. Catarina, resolveu ordenar a fundação de uma cidade às margens da Baía de Guanabara que teria como função principal a defesa desse trecho do litoral brasileiro.
Assim, no dia 1 de março de 1565, Estácio de Sá desembarcou numa praia entre o Pão de Açúcar e o Morro Cara de Cão, instalando oficialmente a cidade que se chamou São Sebastião do Rio de Janeiro em homenagem ao rei-menino de Portugal D. Sebastião e ao santo do mesmo nome, que se tornou o padroeiro da cidade. Durante cerca de dois anos, Estácio de Sá comandou a defesa da cidade, aproveitando-se do relevo acidentado da área para construir tranqueiras que impediam a aproximação do inimigo. As lutas, nesse tempo, eram de emboscadas. A expedição de Estácio de Sá que, não era grande, partiu de Portugal e foi acrescida de soldados recrutados entre pequenas povoações da Bahia, Espírito Santo e São Vicente. Muitos índios, como os Temiminós, participavam da defesa portuguesa, contudo, o contingente era ainda deficiente para destroçar as forças francesas e tamoias. Por isso, o próprio governador-geral Mem de Sá saiu de Salvador, então capital da Colônia, e veio ajudar seu sobrinho Estácio de Sá no combate aos franceses. A 20 de janeiro de 1567, trava-se uma batalha decisiva, no forte Uruçumirim (local do atual Outeiro da Glória), e os franceses foram obrigados a abandonar suas instalações, retornando à França. Três dias depois, foi destruído o último reduto francês, o Forte de Paranapecu, na Ilha do Governador. Era a expulsão definitiva do inimigo e a primeira vitória para a cidade recém-fundada que, até hoje, guarda por tradição alguns dos fortes que serviram para consolidar o domínio português. No combate de Uruçumirim, Estácio de Sá foi mortalmente ferido no rosto por uma flecha envenenada, vindo a falecer um mês depois. A administração da cidade passa, então, a ser feita pelo próprio governador-geral Mem de Sá que logo providenciou a transferência da urbe para lugar mais seguro e espaçoso, o alto de um morro, que teve várias denominações, entre elas: Descanso e São Januário, consagrando-se, contudo, a de Morro do Castelo, mais tarde demolido, onde, hoje, se encontra a Esplanada do Castelo. Em 1568, Mem de Sá retorna a Salvador e deixa outro sobrinho - Salvador Correia de Sá -administrando o Rio de Janeiro.
Ilustração primordial mostrando os bairros mais
famosos do Rio que logo surgiriam na mata fechada 
A cidade foi crescendo no Morro do Castelo, onde foram construídos os primeiros prédios importantes, como a Casa da Vereança, a Igreja Matriz de São Sebastião, o Colégio dos Jesuítas, a Igreja de Santo Inácio, armazéns e residências. Para efetivar o povoamento da região, sesmarias são distribuídas por todo o sertão carioca e começam a surgir os engenhos de açúcar, as lavouras, os curtumes. Onde houvesse uma pequena comunidade, aparecia uma capelinha, a fim de que os colonos pudessem cumprir seus deveres de católicos. Em pouco tempo a cidade começa a descer o morro e espalhar-se pela várzea. Ainda no final do século XVI começam a chegar os primeiros escravos da África para trabalhar nos engenhos de açúcar. Segundo estimativa de Anchieta, a população do Rio de Janeiro e arredores era de 3.850 habitantes, sendo 3.000 índios, 750 brancos e 100 negros. Distingui-se o século XVII do anterior, no que se refere à vida da Cidade do Rio de Janeiro, pela época em que se formou o espírito cívico da população, tempo em que os cariocas aprenderam a resolver seus problemas cotidianos. Ao iniciar-se aquele século, existia à margem da Baía de Guanabara um modesto povoado, de casas de barro e pau-a-pique, mal alinhadas, que se estendeu até a várzea sem a menor preocupação de urbanização. No final do mesmo século estava a cidade constituída não, apenas, administrativa mas, também, socialmente. Desdobravam-se as ruas na baixada central, aquelas modestas casinhas cediam lugar a numerosos sobrados na Rua Direita. Até o governador da cidade foi residir naquela rua, que hoje é a Primeiro de Março. Foi o século da agricultura, da fixação dos povoadores nas sesmarias distribuídas pelos governadores e da construção dos conventos de três importantes ordens religiosas que aqui se haviam estabelecido - Beneditinas, Franciscanas e Carmelitas - respectivamente Mosteiro de São Bento, Convento de Santo Antônio e Convento do Carmo. Foi, também, quando se deu a primeira rebelião popular da cidade que abalou até a confiança da Coroa Portuguesa. A população do Rio de Janeiro, nessa época, atingiu a 12.000 habitantes. No século XVIII, a zona urbana do Rio de Janeiro começa a ampliar seus limites além da " Vala" , hoje Rua Uruguaiana, estendendo-se as novas ruas às imediações do "Campo da Cidade", onde mais tarde se situou o Campo de Santana.
Com a extinção da Companhia de Jesus, em 1759, as fazendas e engenhos da zona rural, "o sertão carioca", começaram a se repartir em pequenas chácaras, vivendas confortáveis de arrabaldes que se originavam nas zonas norte e sul da cidade. Era o surgimento de São Cristóvão e Botafogo, como áreas novas procuradas pela população. A presença dos vice-reis no Rio de Janeiro estimulou uma vida social mais intensa e, surgem a partir de 1767 os primeiros teatros da cidade: A Casa da Ópera, do Padre Ventura, e o teatro de Manuel Luís. Os transportes para pequenas distâncias aumentam: cadeirinhas, liteiras, serpentinas e palanquins são vistos com freqüência no fim do século.
As festas populares se aprimoram com a vinda, em 1808, da família real portuguesa para o Brasil, aparecendo o desfile de "carros de idéias", que seriam um prenúncio dos préstitos carnavalescos. O aspecto geral da cidade, também, melhorou com as primeiras medidas sanitárias além de outras, visando à infra-estrutura urbana: calçamento das Ruas da Vala e do Cano, aterro de lagoas da zona urbana, isolamento de leprosos num hospital, construção de um cais, abertura dos primeiros jardins e praças, iluminação com lampiões de azeite de peixe, construção de chafarizes, úteis e belos, graças a primeira adutora do Carioca. Surgem, ainda, os primeiros prédios públicos dignos de uma capital, como o Palácio dos Governadores (o Paço Imperial na Praça Quinze de Novembro), o Palácio Episcopal, no Morro da Conceição, o Senado da Câmara ( no mesmo local onde hoje está o Palácio Tiradentes ), a Casa do Trem ( posteriormente Arsenal de Guerra, hoje Museu Histórico Nacional ), o Arsenal da Marinha, o Hospital Militar e vários quartéis de Infantaria, Artilharia e Cavalaria. Muitas igrejas se erguem, como a do Carmo (na Praça Quinze de Novembro) e a de São Francisco da Penitência (ao lado do Convento de Santo Antônio). Capelas e pequenas ermidas de séculos anteriores se transformam em imponentes templos. A população aumenta, o comércio se expande, o porto melhora. O café começa a ser cultivado no Rio de Janeiro e, segue o seu caminho pelo Vale do Paraíba. A cidade , porém, não perde suas tradições provincianas: horas anunciadas pelos badalos de sinos, relógios de sol, comemorações religiosas, procissões promovidas com aparato pelas irmandades rivais, casas sem venezianas, poucos divertimentos para as mulheres. Assim, com cerca de 50.000 habitantes, o Rio de Janeiro chega ao final do século XVIII. Muitos melhoramentos recebeu a cidade no século XIX. Se compararmos à pequena capital da Colônia encontrada por D. João, com a extensa cidade deixada por D. Pedro II, veremos que muitas diferenças se faziam notar, a começar pelos limites da parte urbana que eram bem outros. Enquanto no alvorecer do século XIX, no tempo dos Vice-Reis, o núcleo urbano atingia apenas o Campo de Santana - ainda um simples terreno baldio, sem jardins - no final do mesmo século a urbanização do Centro ultrapassava o Largo do Rossio Pequeno, depois Praça Onze de Julho e, fazia-se necessária a drenagem dos pântanos que atingiam São Cristóvão, através do Canal do Mangue. A evolução dos transportes coletivos, o trem e o bonde assinalaram o desenvolvimento dos subúrbios e dos novos bairros residenciais, antes sertão da cidade.
O abastecimento de água domiciliar que obrigou o governo a captar novos mananciais fluminenses, também, possibilitou a fixação de uma população mais numerosa. A iluminação a gás, a partir de 1854, depois a implantação da eletricidade, foram fatores importante na transformação do Rio.
O problema das comunicações, com muitas introduções de novos processos, como o telégrafo, o correio domiciliar, o cabo submarino para o telégrafo e até o telefone, foi outro aspecto importante de modernização. Medidas a favor da higiene, como o sistema de esgotos, construção de hospitais e cemitérios públicos vieram contribuir para reformular o conceito negativo que os estrangeiros tinham do Rio. Os acontecimentos políticos, como a Guerra do Paraguai, a Campanha Abolicionista e a própria Proclamação da República, repercutiam intensamente nesta capital, a ponto de influir diretamente na mudança da nomenclatura dos lugares públicos. As conseqüências desses eventos não se refletiram somente nesse aspecto mas, sim, no próprio estilo de vida do carioca, isto é, sobre a sociedade de então. Por exemplo, a falta do trabalho escravo nas velhas mansões apalacetadas do Segundo Reinado, vivendas que possuíam imensos jardins e numerosos cômodos a zelar, obrigou muitos nobres senhores a se desfazerem das mesmas. O próprio Governo Provisório comprou alguns desses palácios e os utilizou para suas repartições públicas. Tal foi o caso do Palácio Itamarati, transformado, depois, em Ministério das Relações Exteriores, onde hoje funciona o Museu Histórico e Diplomático do Palácio Itamarati. A mudança do sistema de governo monárquico em republicano, de certa forma, também influiu na democratização das moradias. O desaparecimento da classe nobre igualou os cidadãos da nova República e, as grandes chácaras da Tijuca, Andaraí, Botafogo e Laranjeiras foram loteadas, exigindo menor número de serviçais. As que se mantiveram foram ocupadas por hotéis, colégios, asilos, prédios públicos e, quando muito desvalorizadas, se transformaram em "cabeças de porco" ou "cortiços". A cidade crescia para os lados do mar, na zona sul, de maneira a arejar mais o centro. Em 6 de julho de 1892 a Companhia Ferro Carril Jardim Botânico abria o primeiro túnel para ligar o Centro ao longínquo bairro praiano de Copacabana.
No início do século XX, na gestão do prefeito Pereira Passos que participara no Segundo Reinado da construção da Estrada de Ferro Corcovado, o Rio sofreu uma grande transformação que lhe daria um aspecto inteiramente modernizado. O presidente da República Rodrigues Alves dera carta branca a Pereira Passos e a seus principais auxiliares: Oswaldo Cruz e Francisco Bicalho. Este foi o construtor do novo Porto do Rio de Janeiro, inaugurado em 1910. Oswaldo Cruz saneou a cidade, acabando com três epidemias terríveis que vinham assolando a população a cada ano: febre amarela, varíola e peste bubônica. Destacou-se, ainda, a figura do engenheiro Paulo de Frontin, encarregado de construir a maior parte das obras projetadas pelo prefeito Pereira Passos. Os melhoramentos de Pereira Passos atingiram a cidade de ponta a ponta, começando pelo Centro, onde se abriu a Avenida Central, hoje Rio Branco, a mais larga da época. Outras ruas foram rasgadas e, muitas, alargadas na área central; jardins remodelados, outros criados. Os subúrbios, também, foram beneficiados. A Floresta da Tijuca teve seus caminhos alargados, a Avenida Beira Mar foi aberta até Botafogo. Depois de Pereira Passos, outros prefeitos realizaram obras notáveis na cidade como, por exemplo, Carlos Sampaio que iniciou o arrasamento do Morro do Castelo, abrindo novo espaço para a urbanização de uma grande área no Centro, onde seriam inaugurados vários Ministérios. A derrubada do Morro do Castelo levou consigo boa parte da história do início da cidade do Rio de Janeiro que lá se instalara, quando da expulsão, definitiva, dos franceses, no século XVI. Em 12 de outubro de 1931 foi inaugurado o Cristo Redentor, maior símbolo da cidadedo Rio de Janeiro.
Até 1945 surgiram importantes avenidas como a Presidente Vargas e a Brasil. São dessa época o Parque da Cidade, na Gávea, o Jardim de Alah, o Corte do Cantagalo e a estrada cimentada para o Corcovado.
Nos anos de 1950 e 1960 foram destaques: a demolição de boa parte do Morro de Santo Antônio, para o aterro do Parque do Flamengo. Apesar da mudança da capital para Brasília, em 1960, o Rio de Janeiro, transformado em cidade-estado da Guanabara, continuou sendo importante pólo turístico, cultural e comercial. Os investimentos públicos se intensificaram nas áreas mais ricas, acelerando o processo de especulação imobiliária. A única cidade-estado do país ficou sob a administração do, então, governador Carlos Lacerda, o primeiro da Guanabara, que desativou o serviço de bondes, substituindo-os por ônibus elétricos, de curta existência. Abriu dois túneis complementares em Copacabana, além do túnel Santa Bárbara, entre os bairros de Catumbi e Laranjeiras e, ligou as zonas norte e sul, com o túnel Rebouças, na época o maior túnel urbano do mundo. Urbanizou o aterro do Flamengo, construiu a Rodoviária Novo Rio. Realizou a política de construção de viadutos e vias expressas para desafogar o trânsito, adotando o Plano Doxiades, do qual resultou, anos depois, a construção das linhas Vermelha e Amarela. Levantou bairros proletários para a população de favelas, removendo-as dos morros da cidade. Deu término à construção de adutora para a normalização do fornecimento de água à cidade. No final da década de 1960 e nos anos de 1970, grandes obras foram realizadas: o alargamento da praia de Copacabana, tornando sua curva atlântica ainda mais encantadora; o elevado da Avenida Paulo de Frontin; a primeira etapa da auto-estrada Lagoa-Barra; a ponte Rio-Niterói e o Metrô. O urbanismo moderno encontrou sua última expressão no Plano Lúcio Costa para a Baixada de Jacarepaguá e Barra da Tijuca. Em 1975, com a fusão dos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, a cidade passou a ser a capital do estado com o título de Município do Rio de janeiro. A década de 90 foi importante e representou mudança para a vida da cidade. Podemos apontar o ano de 1992, com a escolha do Rio de Janeiro como centro mundial do debate sobre desenvolvimento e meio-ambiente, com a Eco 92. Este fato desencadeou uma série de ações governamentais traduzidas em investimentos na cidade, além de devolver a autoestima do carioca. A partir de 1993, com uma nova gestão de governo, a cidade do Rio de Janeiro experimentou uma fase marcada por grandes obras públicas, programas sociais, a volta à ordem pública, saneamento financeiro que transformaram o Rio de Janeiro em uma cidade pronta para enfrentar os desafios do novo milênio. A construção da Linha amarela, importante via de ligação entre a Zona Norte e Zona Oeste; o Programa Favela-Bairro, que integra as favelas do Rio de Janeiro ao tecido urbano da cidade; o Rio Cidade, são exemplos de intervenções urbanas que procuram garantir bem-estar e funcionalidade de serviços à população. Num país de civilização jovem como o Brasil, uma cidade de quatrocentos e trinta e cinco anos representa um patrimônio que deve ser zelado pelos brasileiros e conhecido pelos estrangeiros, já que possui um espírito formado através de muitas gerações, que trabalharam em seu solo, lutando contra obstáculos imensos. Por circunstâncias várias, o Rio de Janeiro foi sempre uma cidade aberta a todos. É aí que reside a sua principal característica: a alma carioca da cidade, essa alma tão conhecida pelo seu humor, pela sua espontaneidade, pela sua hospitalidade, pela sua grandeza em acolher a todos com o mesmo amor.

O Rio de Janeiro hoje:

É a 2ª maior cidade brasileira e 3ª maior da América do Sul, após São Paulo e Buenos Aires - em população. Possui uma área de 1.182 km² e mais de seis milhões de habitantes em sua área urbana. Cerca de 95,8% da população é alfabetizada, existindo cerca de 1.696 estabelecimentos de ensino pré-escolar, 2.204 do ensino fundamental e 598 do ensino médio. Além disso, em 2007, possuía 1.595 estabelecimentos de saúde total (sendo 172 públicos), 21.103 leitos, 1.062 agências e 1.801.863 domicílios permanentes registrados. A capital do turismo no Brasil, aos poucos vem perdendo espaço nesse segmento, em razão da violência urbana, tráfico de drogas, epidemias (de dengue - a mais recente e também a maior em número de casos, do país), poluição de suas praias e o caos do seu trânsito urbano. A cidade possui um dos mais movimentados portos da América Latina, bem como o é o segundo maior centro de movimento de aeronaves (aeroportos de Santos Dumont e Galeão). O cartão postal do país, lembrado pelo Pão de Açúcar, Corcovado e pelo melhor carnaval do mundo é também um grande centro cultural, artístico e industrial do país, configurando como metrópole continental e segunda mais importante cidade brasileira.

P.S.: O gentílico "carioca", aos nascidos na cidade, só foi usado a partir de 1834, quando da criação do município neutro desmembrado da província do Rio de Janeiro. Antes disso, os nascidos aqui eram chamados de fluminenses, como ainda o são os nascidos no Estado do Rio de Janeiro, não na cidade. Gentílico derivado da palavra latina flumens: rio.
A origem do topônimo carioca - cari=branco + oca=casa --, ou seja casa de branco, numa alusão a casa de pedra mandada erguer por Gonçalo Coelho, na expedição portuguesa de 1503, o primeiro desembarque de europeus em terra do Rio de Janeiro. No entanto é um argumento pouco provável. É mais fácil acreditar que o local era chamado pelos tamoios de Acari-oca, toca de acará, peixe abundante naquela praia. Do local o nome passou a designar os habitantes do Rio de Janeiro.

Fonte: http://www.portalbrasil.net/
P.S.(2) Essa matéria é dedicada a aluna "Camila" que esta sendo uma carioca por alguns dias...