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domingo, 20 de março de 2011

O Marquês de Sade! Uma história bem explicita!

Não deixe se enganar!
Por trás desse nobre não havia
muita nobreza!
Donatien Alphonse François de Sade, mais conhecido como Marquês de Sade (Paris, 2 de junho de 1740; Saint-Maurice, 2 de dezembro de 1814) foi um aristocrata francês e escritor marcado pela pornografia violenta e pelo desprezo dos valores religiosos e morais. Muitas das suas obras foram escritas enquanto estava na prisão, encarcerado por causa de seus escritos e de seu comportamento. De seu nome surge o termo médico sadismo, que define a perversão sexual de ter prazer na dor física ou moral do parceiro ou parceiros. Foi perseguido tanto pela monarquia (Ancien Régime) como pelos revolucionários vitoriosos de 1789 e depois por Napoleão.
Além de escritor e dramaturgo, foi também filósofo de idéias originais, baseadas no materialismo do século das luzes e dos enciclopedistas. Era adepto do ateísmo e obcecado por fazer apologia do crime e afrontas à religião dominante. Em seu romance Os 120 Dias de Sodoma, por exemplo, nobres devassos abusam de crianças raptadas encerrados num castelo de luxo, num clima de crescente violência, com coprofagia, mutilações e assassinatos — verdadeiro mergulho nos infernos, sem nenhuma concessão ao bom gosto.
Além de patrono do surrealismo, Sade é considerado um dos pioneiros da revolução sexual, com suas idéias libertárias e permissivas, e um dos primeiros a ter uma visão moderna da homossexualidade, pois defende a existência de diferentes orientações sexuais para a humanidade. Em Os 120 Dias de Sodoma, chega a satirizar o predomínio do pensamento heterossexual e a milenar condenação à morte de comportamentos considerados desviantes: no romance, ele inverte a situação e dessa vez humilha a heterossexualidade, que é punida com a morte pelas regras libertinas do castelo em que se realizam as excrementosas, sangrentas e incestuosas orgias, regadas a homossexualidade e sodomia.

A obra de Sade, constantemente proibida, serviu de base para a Psychopathia sexualis de Kraft-Ebing, que classificou as parafilias e incluiu nelas o sadismo, conceito que também seria muito importante para Freud e seus seguidores, como Melanie Klein, em cuja obra o termo sadismo costuma ser exaustivamente repetido.


Analisando Sade, o Marquês “Maldito”

Olha o trenzinho!!!
Hoje em dia já não é novidade as atrocidades da Igreja e seus bárbaros crimes sexuais, envolvendo crianças, estupros e sexo de toda sorte, inclusive recentemente jornalistas italianos descobriram documentos que provam que esses crimes sexuais são praticados em todas as igrejas romanas do planeta e, pasmem, acharam até um manual escrito por um então bispo, orientando como se livrar das vítimas sexuais e transferir os padres das paróquias. Este bispo é nada mais nada menos que o atual Papa.
Na época, Sade apenas se despia de hipocrisia e jogava a “M” no ventilador. Era uma sociedade aristocrática e patética, avessa às novidades da arte, e a Igreja não poderia ser tocada nem prejudicada. Por ser escritor inteligente, de imensa criatividade, mergulhou fundo no surrealismo, sendo reconhecido mais tarde como escritor moderno, de visão contemporânea. Sua obra é maldita, dado ao descaramento e coragem com que abordava temas tão melindrosos. Talvez, e só talvez, tivesse Sade sido ouvido um pouco mais, e respeitado como artista e filósofo, crimes teriam sido refreados, evitando assim, quem sabe esta atual onda de pedofilia, homofobia, etc, que assola o séc. XXI.
E o povo, sempre o povo é quem sofre… Aos domingos, ao tomarem a óstea, sem nada saber. Oxalá um dia Deus possa explicar.
Fonte: http://www.lendo.org/