Últimas notícias do Viking
Mundo, Historiografia, Arqueologia, Astronomia e Concursos para professores em todo o Brasil

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Diogenes: O filosofo do Barril

Ok galera, o Diogenes é cara do barril à direita???
Ou esquerda??? Hum... Que cinismo!!!
Diógenes de Sínope (c. 413 a.C., Sinop, hoje na Turquia – c. 323 a.C., Corinto) foi um filósofo grego e o maior representante do Cinismo. Essa escola filosófica foi fundada por Antístenes de Atenas, que fora discípulo de Sócrates e mestre de Diógenes. Segundo Diógenes Laércio, a morte de Diógenes ocorreu no mesmo dia em que Alexandre, o Grande, morreu na Babilônia. Outra lenda conta que Sócrates morreu no dia em que Diógenes nasceu. Segundo a tradição, Diógenes vivia a perambular pelas ruas na mais completa miséria até que um dia foi aprisionado por piratas para, posteriormente, ser vendido como escravo. Um homem com boa educação chamado Xeníades o comprou. Logo ele pôde constatar a inteligência de seu novo escravo e lhe confiou tanto a gerência de seus bens quanto a educação de seus filhos. Diógenes levou ao extremo os preceitos cínicos de seu mestre Antístenes. Foi o exemplo vivo que perpetuou a indiferença cínica perante o mundo. Desprezava a opinião pública e parece ter vivido em uma pipa ou barril. Seus únicos bens eram um alforje, um bastão e uma tigela (que simbolizavam o desapego e auto-suficiência perante o mundo), sendo ele conhecido como o filósofo que vivia como um cão. A felicidade - entendida como autodomínio e liberdade espiritual - era a verdadeira realização de uma vida. Sua filosofia combatia o prazer, o desejo e a luxúria pois isto impedia a auto-suficiência. A virtude - como em Aristóteles - deveria ser praticada e isto era mais importante que teorias sobre a virtude. Diógenes é tido como o primeiro homem a afirmar, "Sou uma criatura do mundo (cosmos), e não de um estado ou uma cidade (polis) particular", manifestando assim um cosmopolitismo relativamente raro em seu tempo.

Aqui, Diogenes dando um sai pra lá no Alexandre, o
grande(?)... Tipo, carne de burro não é
Transparente!
Diógenes parece ter escrito tragédias ilustrativas da condição humana e também uma República que teria influênciado Zenão de Cítio, fundador do estoicismo. De fato, a influência cínica sobre o estoicismo é bastante saliente. Provavelmente, Diógenes foi o mais folclórico dos filósofos. São inúmeras as histórias que se contavam sobre ele já na Antigüidade. É famosa, por exemplo, a história de que ele saía em plena luz do dia com uma lanterna acesa procurando por homens verdadeiros (ou seja , o ANIMAL SER HUMANO , aquele que não se importa em delimitação de terras, em manter família ou propriedade, aquele que come apenas quando tem fome, aquele que não se importa em manter um status social , diferentemente do SER HUMANO SOCIAL que se importa com tudo isso e que fez co que o animal ser humano desaparecesse, o que levou AUDOUS HUXLEY a perguntar se existe ainda algum lugar na Terra onde poder-se-ia ter férias, ou trirar férias ) . Igualmente famosa é sua história com Alexandre, o Grande, que, ao encontrá-lo, ter-lhe-ia perguntado o que poderia fazer por ele. Acontece que devido à posição em que se encontrava, Alexandre fazia-lhe sombra. Diógenes, então, olhando para o Sol, disse: "Não me tires o que não me podes dar!". Essa resposta impressionou vivamente Alexandre, que, na volta, ouvindo seus oficiais zombarem de Diógenes, disse: "Se eu não fosse Alexandre, queria ser Diógenes." Outra história famosa é a de que, tendo sido repreendido por estar se masturbando em público, simplesmente exclamou: "Oh! Mas que pena que não se possa viver apenas esfregando a barriga!".
Texto de: Magnus Amaral Campos - CREMESP
Fonte: http://pt.shvoong.com/humanities/philosophy/1640028-di%C3%B3genes-s%C3%ADnope/#ixzz1RpPiAaBd
Fotos Google imagens
Piadinhas de ocasião: Bruto (foi sem querer, querendo!)