James Brown Sim! Ele é o mestre! |
Já era hora explicar para essa massa adolescente a origem de um estilo que tira do sério boa parte de quem lê o Bruto. Ou não! O Funk é um estilo musical que não nasceu a pouco tempo, já existia desde a década de 60 no século XX. O Funk Carioca já aparecia depois nos anos 70 e hoje toca em qualquer aparelho de MP3 de adolescente, principalmente nos ônibus quando você quer ter um momento para relaxar seu cérebro de tanto estres e alguém liga no último volume ao seu lado, sem usar um simples fone de ouvido de uma forma mais pessoal. Como nós somos fãs de Metal e Vikings assumidos, temos uma regra: "Temos sempre que conhecer seu inimigo." (mesmo que o seu inimigo não conheça a si próprio!). E também sabemos que boa parte dos jovens (fãs do funk) leem o Bruto, assim abrimos mão de nossos conceitos. (Pô! preconceitos a parte, gente!)
O Funk é um estilo bem característico da música negra norte-americana, desenvolvido por artistas como James Brown e por seus músicos, especialmente Maceo e Melvin Parker.
O funk pode ser melhor reconhecido por seu ritmo sincopado, pela densa linha de baixo, pelo ritmo das guitarras, pelos vocais de alguns de seus cantores e grupos (como Cameo, ou os Bar-Kays). E ainda pela forte e rítmica seção de metais, pela percussão marcante e ritmo dançante, e a forte influência do jazz (como exemplos, as músicas de Herbie Hancock, George Duke, Eddie Harris e outros).
Origem do funk
Os músicos negros norte-americanos primeiramente chamavam de funk à música com um ritmo mais suave. Posteriormente passaram a denominar assim aquelas com um ritmo mais intenso, agitado, por causa da associação da palavra "funk" com as relações sexuais (a palavra funk também era relacionada ao odor do corpo durante as relações sexuais). Esta forma inicial de música estabeleceu o padrão para músicos posteriores: uma música com um ritmo mais lento, sexy, solto, orientado para frases musicais repetidas (riffs) e principalmente dançante. Funky era um adjetivo típico da língua inglesa para descrever estas qualidades. Nas jam sessions, os músicos costumavam encorajar outros a "apimentar" mais as músicas, dizendo: Now, put some stank (stink/funk) on it!" (algo como "coloque mais 'funk' nisso!"). Num jazz de Mezz Mezzrow dos anos 30, Funky Butt, a palavra já aparecia. Devido à conotação sexual original, a palavra funk era normalmente considerada indecente. Até o fim dos anos 50 e início dos 60, quando "funk" e "funky" eram cada vez mais usadas no contexto da soul music, as palavras ainda eram consideradas indelicadas e inapropriadas para uso em conversas educadas. A essência da expressão musical negra norte-americana tem suas raízes nos spirituals, nas canções de trabalho, nos gritos de louvor, no gospel e no blues. Na música mais contemporânea, o gospel, o blues e suas variantes tendem a fundir-se. O funk se torna assim um amálgama do soul, do jazz e do R&B.
Década de 1970 e atualidade
George Clinton Claro!!! |
Nos anos 70, George Clinton, com suas bandas Parliament, e, posteriormente, Funkadelic, desenvolveu um tipo de funk mais pesado, influenciado pela psicodelia. As duas bandas tinham músicos em comum, o que as tornou conhecidas como 'Funkadelic-Parliament'. O surgimento do Funkadelic-Parliament deu origem ao chamado P-Funk', que se referia tanto à banda quanto ao subgênero que desenvolveu.
Outros grupos de funk que surgiram nos anos 70 incluem: B.T. Express, Commodores, Earth Wind & Fire, War, Lakeside, Brass Construction, Kool & The Gang, Chic, Fatback, The Gap Band, Zapp, Instant Funk, The Brothers Johnson, Skyy, e músicos/cantores como Rick James, Chaka Khan, Tom Browne, Kurtis Blow (um dos precursores do rap), e os popstars Michael Jackson e Prince.
Nos anos 80 o funk tradicional perdeu um pouco da popularidade nos EUA, à medida em que as bandas se tornavam mais comerciais e a música mais eletrônica. Seus derivados, o rap e o hip hop, porém, começaram a se espalhar, com bandas como Sugarhill Gang e Soulsonic Force. A partir do final dos anos 80, com a disseminação dos samplers, partes de antigos sucessos de funk (principalmente dos vocais de James Brown) começaram a ser copiados para outras músicas pelo novo fenômeno das pistas de dança, a house music.
Nesta época surgiu também algumas derivações do funk como o Miami Bass, DEF, Funk Melody e o Freestyle que também faziam grande uso de samplers e baterias eletrônicas. Tais ritmos se tornaram combustível para os movimentos Break e Hip Hop. Os anos 80 viram também surgir o chamado funk-metal, uma fusão entre guitarras distorcidas de heavy-metal e a batida do funk, em grupos brancos como Red Hot Chili Peppers e Faith No More.
O Funk vem se tornando cada vez mais tocado e vários outros instrumentos estão aderindo ao estilo. A Gaita é um exemplo de como um instrumento que antes era bem caracteristico de outro estilo pode se adaptar bem ao Funk. Um dos únicos gaitistas a tocar gaita no Funk é André Carlini.
O funk ganhou espaço na mídia brasileira há pouco menos de uma década, embora sua história tenha quase trinta anos. O nascimento deste ritmo, como a de muitos outros no Brasil, está intimamente ligado aos Estados Unidos. O pianista norte-americano Horace Silver, na década de 60, pode ser considerado o pai do funk. Silver uniu o jazz à soul music e começou a difundir a expressão "funk style". Nesta época, o funk ainda não tinha a sua principal característica: o swing. Foi com James Brown que o estilo tornou-se dançante e ganhou o mundo. A soul music foi trazida ao Brasil por cantores como Gerson King Combo, que lançou em 1969 o disco Gerson Combo Brazilian Soul, com sucessos brasileiros como Asa Branca executados com a batida importada dos Estados Unidos. Tim Maia, Carlos Dafé e Tony Tornado também começaram a tocar sucessos do soul e adotaram a atitude e o estilo americanos do Black Power, fundando o movimento Black Rio. A grande musa da época era a paulistana Lady Zu. Na década de 70 surgiram as primeiras equipes de som no Rio de Janeiro, como a Soul Grand Prix e a Furacão 2000, que organizavam bailes dançantes. Os primeiros bailes eram feitos com vitrolas hi-fi e as equipes foram, aos poucos, crescendo e comprando equipamentos melhores.
Furacão 2000 Aqui começou! |
Agora terminou nisso! |
O funk carioca muitas vezes faz apologia as drogas, ao sexo e a violência, por outro lado tem músicas feitas para falar da dificuldade que as pessoas da favela passam.O funk por muito tempo foi considerado música feita para periferia, hoje em dia muitos jovens de todas as classes, gostam e curtem a batida do funk.
PS: O começo dessa matéria foi apenas uma brincadeira, não levem tãããão a sério, galera! Prometemos nas próximas matérias uma sobre o ROCK e o ROCK METAL! YEAH!!!
Fonte: Wikipédia - pt.wikipedia.org/wiki/Funk
Imagens: No google imagens
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