Porre... Porre... Porre!!! |
O Champagne é um vinho espumante natural, produzido unicamente na região que leva seu nome, na França. Famosíssimo no mundo inteiro, o mesmo está presente nas mais refinadas celebrações.
Antes mesmo da origem da bebida, os romanos já haviam introduzido a produção de espumantes na França. A questão era que as uvas da região de Champagne produziam um efeito diferente das outras, provocando uma fermentação secundária e gerando pequenas bolhas de gás. Todos os produtores de vinho evitavam esse fenômeno, com exceção de Don Perignon, um especialista em vinhos.
Dom Pérignon, o frade do porre! |
Dom Pérignon, o monge responsável pelas adegas da Abadia de Hautvilleres, percebeu que certos vinhos fermentavam novamente após serem engarrafados, acabando por estourar as rolhas ou arrebentar as garrafas. Ao invés de evitar tal fermentação, Don Perignon procurou favorecer e controlar a mesma por meio de uma técnica desenvolvida por ele, chamada de champenoise. Ele então passou a usar garrafas mais resistentes para completar a segunda fermentação dentro do recipiente, e rolhas presas com arame, conseguindo assim, obter uma segunda fermentação dentro da garrafa. Quando Dom Pérignon experimentou sua bebida pela primeira vez afirmou: “Estou bebendo estrelas!” O resultado era um vinho delicioso que seria batizado de Champagne.
Sra. Cliquot, por baixo dessa imagem de velhinha inocente, tinha uma fama de bebedora de primeira... |
Mas o Champagne produzido por ele tinha aparência turva, já que os resíduos desta nova fermentação permaneciam na garrafa. Quem desenvolveu o processo para retirar estas impurezas e obter um vinho límpido foi a viúva Cliquot. Ela inventou os processos de remuage (rotação da garrafas) e dégorgement (degolar). No primeiro, a cada dia, as garrafas são giradas um quarto de volta, que faz com que os resíduos desloquem-se do corpo da garrafa e acumulem-se no gargalo.
Então entra o dégorgement, que consiste na remoção do depósito por congelação do gargalo. congela-se o gargalo num banho de salmoura a -25°C, tira-se a cápsula e a borra é expulsa pelo gás sob pressão.
Sim... Vamos beber com a Scarllet Johansson (a viuva-negra dos Vingadores). Ficaram com inveja? Pois podem ficar! Nós merecemos!!! |
O volume de champagne assim perdido é substituído por uma mistura de vinho e açúcar. A quantidade de açúcar presente no licor vai determinar se o champanhe será brut, sec ou demi sec. A primeira marca de luxo do Champagne (Cuvée de Prestige) foi feita por ordem do Czar Alexandre II, quando da ocupação da França pelas tropas russas. As primeiras embalagens foram feitas em garrafas de cristal puro. Daí a marca Cristal. O sucesso do vinho atingiu o apogeu na Bèlle Èpoque e a partir daí acabou por conquistar todo o mundo.
Só para manter aquela imagem de bons mocinhos:
Aprecie com moderação. Se beber não dirige.
Fonte: http://gncellar.wordpress.com/2011/10/28/historia-do-champagne/
http://www.historiadetudo.com/champagne.html
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Imagens: http://gncellar.wordpress.com/2011/10/28/historia-do-champagne/