Vamos gelar a goela... |
A história da Coca-Cola inicia em 1884, com a chegada do farmacêutico John Pemberton na cidade de Atlanta nos Estados Unidos, logo após a Guerra Civil americana. Ele havia acabado de participar da guerra e estava disposto a mudar de vida, em busca de uma nova clientela que comprasse suas ideias e medicamentos. Por não ter nenhuma habilidade em vendas, sempre fracassou em suas criações, até conhecer o contador Frank Robinson, que acaba tornando-se sócio. Foi lançada a bebida alcoólica chamada “Pemberton's French Wine Coca”, anunciada como uma bebida intelectual, vigorante do cérebro e tônica para os nervos, sendo, inicialmente uma mistura de folhas de coca, grãos de noz-de-cola e (pasmem) álcool.
A fábrica da Coca Cola (Sim, ela era um remédinho...) |
Dois anos depois, o puritanismo religioso estava em alta e havia todo um movimento anti-álcool. Nenhuma mulher ou homem decente poderia ser visto em lugares que fornecessem esse tipo de bebida. Neste mesmo ano, todos os estabelecimentos que vendiam álcool foram fechados e Pemberton e Robinson se viram na procura por outro produto que lhes rendessem dinheiro. Naquela época existiam os chamados “Pontos de Vendas”, lugares aonde pessoas iam após as compras, para se reunir e tomar sorvetes e xaropes misturados com água carbonada nos mais diferentes sabores, e que possivelmente acabaram dando idéias para a produção de um novo produto.
John Stith Pemberton Criador do xarope (digo) da fórmula da Coca-Cola. |
Tentando se encaixar neste novo padrão, Pemberton passou meses no porão de sua casa em Atlanta, adicionando ingredientes à água carbonada para fazer um xarope e, mandando amostras para a “Jacob’s Pharmacy”, para testar a opinião dos clientes. No dia 8 de maio era vendida a primeira bebida conhecida atualmente como Coca-Cola, nome posteriormente dado por Frank Robinson, que utilizou a sua própria caligrafia para fazer o logotipo. O produto era um xarope com água carbonada, servidos em copos de vidro e misturados na hora de servir. No dia 29 de maio, Pemberton anuncia a bebida pela primeira vez no “Atlanta Journal”. Em seu primeiro ano de operação, em 1887, foram vendidos somente 25 galões de Coca-Cola, o que correspondia a 9 copos por dia, o que rendeu 50 dólares, tornando-se um prejuízo. No ano seguinte, devido a problemas de saúde e financeiros, Pemberton foi obrigado a vender a fórmula, pelo total de 1.750 dólares e, acabou falecendo, no dia 16 de agosto, dois anos após ter inventado a bebida que acabaria por se tornar um dos maiores símbolos americanos. No mesmo ano, Frank Robinson procura pelo empresário e farmacêutico Asa Griggs Candler que acaba comprando a fórmula por 2.300 dólares.
De 1891 a 1920
O empresário Asa Griggs Candler acreditava no produto e queria que a Coca-Cola fosse conhecida. Naquela época, não existiam meios de comunicação nacionais e, a grande maioria dos consumidores encontrava-se isolados nas pequenas cidades do interior que visitavam as grandes cidades. Uma das formas encontradas foi o contratar pessoas para distribuir cupons que davam o endereço e um brinde, experimentar de graça a Coca-Cola, fazendo com que os estabelecimentos fossem procurados.
Candler também acaba disponibilizando outros brindes nos estabelecimentos, como calendários e posters que serviam como uma forma dos consumidores olharem para o nome da Coca-Cola e lembrar onde compraram. No dia 31 de janeiro de 1893, a marca Coca-Cola foi registrada. No dia 12 de março de 1894, a Coca-Cola foi vendida pela primeira vez em garrafas de vidro em uma loja de doces em Vicksburg, Mississippi, usando garrafas de vidro que vinham com a marca da companhia de engarrafamento em auto-relevo, a “Biedenharn Candy Company”.
Anúncio de 1900 |
O dono da engarrafadora, Joseph A. Biedenharn ficou impressionado com as vendas e relatou o caso para Asa Griggs Candler, que não teve nenhum interesse em comercializar a Coca-Cola em garrafas. A forma de promoção agressiva adotada por Candler acabou funcionando, a marca Coca-Cola já contava com três fábricas que engarrafavam o produto nas cidades de Chicago, Dallas e Los Angeles. Começa a internacionalização da Coca-Cola, em 1897, chegando no Canadá, e no México.
Dois advogados de Chattanooga, Tennessee Benjamim Franklin Thomas e Joseph Whitehead propõem á Candler que fizessem o engarrafamento em larga escala. No início questionou a estava em dúvidas quanto ao engarrafamento da bebida, mas os dois negociantes que propuseram a idéia foram tão persuasivos dizendo que as pessoas poderiam levar para casa. Um contrato foi firmado dando controle total do procedimento à Thomas e Whitehead para engarrafarem a Coca-Cola, e que excluía Joseph A. Biedenharn deste processo. Em 1902 a Coca-Cola passa a ser vendida em garrafas com “tampa coroa”, até então, era comercializada em garrafas com tampa de rolha.
Nos Estados Unidos, cerca de 400 fábricas já engarrafavam a Coca-Cola, sendo, a maioria delas era de propriedades de empresas familiares. Algumas foram abertas somente nos meses de clima quente, quando havia maior demanda do produto. Com tantas cidades engarrafando e distribuindo o produto, começaram a surgir as primeiras falsificações. Comerciantes começaram a engarrafar outros produtos com o rótulo parecido com o da Coca-Cola, naquela época, não existia diferenciação dos produtos, somente o rótulo, que era facilmente removível.
A mais famosa bebida com passar do tempo... |
Em 1915, é realizado um concurso para escolher um novo design para a garrafa da Coca-Cola. O projeto vencedor foi do projetista Raymond Louise da cidade de Terre Haute, estado de Indiana. Sua inspiração foi no formato da fruta do Cacau. A garrafa foi patenteada no estatuto de marcas dos Estados Unidos.
No final do ano de 1918, Candler vende a empresa por 25 milhões de dólares para um grupo de investidores liderados por Ernest Woodruff e WC Bradley.
O design de garrafa escolhida foi readaptada em 1916, já estava em todas as fábricas, dando originalidade ao produto e evitando a pirataria. No ano de 1919, foram abertos fábricas na Espanha, na Bélgica, na França, na Itália, na Guatemala, em Honduras, no Peru, na Austrália e na África do Sul. Mais de 1000 empresas engarrafadoras realizam a produção e distribuição da Coca-Cola nos Estados Unidos, apenas em 1920.
Quando os Estados Unidos entraram na Segunda Guerra Mundial, a Coca-Cola desenvolveu "fábricas" móveis que foram enviadas para as frentes de batalha junto com técnicos da empresa, que garantiam a produção e a distribuição da bebida para os soldados, fato este aprovado pelo então general Dwight D. Eisenhower das Forças Armadas dos Estados Unidos. A empresa conseguiu na época uma autorização excepcional de Washington. Apesar dos custos de produção na frente de batalha serem elevados, a companhia decidiu arcar com os mesmos, numa tática de marketing, vendendo o refrigerante pelo mesmo preço praticado nos Estados Unidos. Durante o período de guerra, 64 instalações de engarrafamento foram criadas para abastecer as tropas que estavam fora dos Estados Unidos. Este fato ajudou a abrir caminho para a internacionalização da Coca-Cola, que, durante e após a guerra acabou sendo licenciada nos diversos países em que acompanhou o exército americano, incluindo o Brasil. Tendo em vista a sua associação com os produtos americanos, o refrigerante acabou exercendo o papel de um símbolo patriótico. A popularidade da bebida aumentou bastante no pós-guerra, quando os soldados voltaram fazendo propaganda do refrigerante.
A pergunta que não quer calar...
O livro lançado pelo escritor Mark Pendergrast, que denuncia as artimanhas da maior industria de refrigerantes do mundo... (Lorotas? Quem sabe?) |
O refrigerante Coca-Cola normal tem como ingredientes, aromatizantes naturais, água gaseificada, açúcar, cafeína, extrato de Noz de cola, corante caramelo IV, acidulante Ácido Fosfórico (INS 338). É um produto não alcoólico, sem glúten e não contém quantidades significativas de proteínas, gorduras totais, gorduras saturadas, gorduras trans e fibras alimentares. A fórmula exata da Coca-Cola é um segredo industrial, e nem sequer são conhecidas quais as matérias-primas usadas. Sobre o uso de folha de coca, apesar de a Coca-Cola Company negar há muito tempo, a agência antidrogas peruana, DEVIDA, disse que a companhia compra 115 toneladas de folha de coca do Peru e 105 toneladas da Bolívia por ano, para usar como ingrediente em sua fórmula secreta. Em 2005, na Bolívia, o presidente Evo Morales afirmou que a Coca-Cola usa a produção de coca na fabricação do refrigerante.
Muitos nutricionistas afirmam que "refrigerantes, comidas ricas em calorias e pobres em nutrientes não fazem parte de uma boa dieta". O consumo de qualquer substância em excesso pode comprometer a saúde, particularmente em crianças jovens, cujo consumo de refrigerante compromete, ao invés de complementar, uma dieta balanceada. Estudos demonstram que aqueles que bebem refrigerantes regularmente têm menos quantidade de cálcio (o que pode contribuir para a osteoporose), magnésio, ácido ascórbico, vitamina B2 e vitamina A.
Fonte: Wikipédia pt.wikipedia.org/wiki/Coca-Cola
Fotos: Google Image & Wikipédia pt.wikipedia.org/wiki/Coca-Cola
(Muitos blogueiros deram sua vida por publicar uma matéria dessa... Alguns desapareceram e foram tomar uma Pepsi... outros morreram tomando bebida gasosa com bala de menta e depois foram brincar de pula-pula... Mas, esses que conseguiram porque a cerveja foi mais forte do que a vontade, mas pagaram uma multa de R$ 7.000,00 por andar de bicicleta em vias publicas e foram parados em blitz e não passaram no teste do bafómetro, esses são heróis mas ao mesmo tempo umas antas e não vamos isentar por essa burrice! Porque o Bruto apoia: Se beber não dirige, e nem ande de bicicleta...)